O exame responsável pelo diagnóstico de varíola dos macacos (monkeypox vírus), começou a ser realizado pelo Inac, em Cuiabá, na última segunda-feira (15). De acordo com o diretor do laboratório, Romano Suzuki, a procura ainda é baixa e maioria dos pacientes com sintomas são encaminhados por prescrição médica.
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O valor do teste é de, aproximadamente, R$ 280, conta Suzuki. A doença é diagnosticada através de exame de sangue ou raspagem das feridas que aparecem na pele, um dos sintomas da varíola dos macacos.
O diretor avalia que o cenário atual causado pela doença é diferente da pandemia causada pela covid-19, que aumentou a procura por testes nos laboratórios de Cuiabá.
"Alguns colegas médicos têm procurado, mas é uma procura bem baixa. Já estamos fazendo biologia molecular em Cuiabá, isso é o padrão ouro. Trouxemos o teste para Cuiabá para dar mais agilidade. Quase 100% dos casos é pela prescrição médica".
Varíola dos macacos em Cuiabá
A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde confirmou mais três casos em Cuiabá nesta semana. Com a atualização, a Capital tem sete casos de varíola de macacos.
O resultado positivo para a doença foi registrado em homens, sendo dois de 27 anos e um de 30 anos, sem histórico de viagens.
Segundo a gerente de Vigilância Epidemiológica, Flávia Guimarães, um desses casos teve contato com outra pessoa que já havia testado positivo na capital.
Transmissão
A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única. Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus, podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados.
A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).
Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas.
Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.