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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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NESTA QUINTA

Ação “Natureza Morta, a Chacina do Pantanal” faz intervenção na Alencastro para alertar a população sobre a destruição do bioma; participe

Foto: Instituto Centro de Vida (ICV)

Ação “Natureza Morta, a Chacina do Pantanal” faz intervenção na Alencastro para alertar a população sobre a destruição do bioma; participe
O Instituto Centro de Vida realiza a segunda etapa da ação “Natureza Morta, a Chacina do Pantanal” nesta quinta-feira (25), a partir das 18h na Praça Alencastro, em Cuiabá. Haverá exposição fotográfica, teatro, Rap, batalha de freestyle e grafite. A ideia é alertar a população para as ações que estão sendo desenvolvidas e executadas em favor da preservação e conscientizar os mato-grossenses sobre a destruição do bioma em decorrência dos incêndios criminosos.


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A partir das 18h, a ação programou exposição fotográfica com José Medeiros, fotógrafo que estuda a planície há trinta anos. Ele está desenvolvendo o projeto chamado Pantanal +10, que documenta o bioma durante dez anos, entre 2020 e 2030, com o propósito de imaterializar as transformações ambientais e históricas do povo pantaneiro.

A partir das 18h30, o grupo de teatro Cena Livre, da UFMT, fará intervenção artística com colagem de imagens da natureza morta, encenando a dor de uma mãe que perde seus filhos. Em seguida, às 19h, a “Rainha do Lambadão”, Luisa Lamar canta até o início da tradicional Batalha da Alencastro, que acontece toda quinta na praça.

Formas ensacadas, enfileiradas e cobertas de sangue simulavam uma chacina em plena Praça Alencastro, no centro de Cuiabá. Durante a última quinta (18), quem passou pelo local não pôde evitar o choque: dentro das sacolas, contudo, troncos de árvores e figuras de animais representavam um tipo de morte diferente: a morte do Pantanal.
 

O ato, iniciado semana passada, foi interrompido por conta da chuva e será retomado hoje no mesmo local.  O Instituto Centro de Vida (ICV), organização que atua há 31 anos em Mato Grosso, elaborou a ação “Natureza Morta, a Chacina do Pantanal”, com o intuito de conscientizar a população mato-grossense acerca da destruição do bioma em decorrência dos incêndios criminosos.

Dados do Monitor de Queimadas do instituto revelaram que de janeiro a julho de 2022, o número de focos de calor foi 21% maior se comparado ao mesmo período do ano passado. Os números evidenciam que a tragédia ocorrida em 2020 está distante do fim.

Conforme explicou a coordenadora do Programa de Direitos Socioambientais do instituto, Stéphanie Birrer, a ideia é chamar as pessoas para as ações que estão sendo desenvolvidas e executadas em favor da preservação do bioma.

“2020 foi o ano que mais marcou a questão das queimadas do Pantanal e sensibilizou o país e o mundo para o que estava acontecendo no bioma. Milhares de animais morreram, muitos povos e comunidades que vivem no Pantanal foram diretamente afetadas. A gente não gostaria que esse impacto se repetisse”, disse.

O ICV

O Instituto Centro de Vida (ICV) atua há 31 anos em Mato Grosso com a missão de construir soluções compartilhadas para a sustentabilidade do uso da terra e dos recursos naturais.

Com sede em Cuiabá e Alta Floresta, suas ações atingem níveis internacionais, nacionais e estaduais nos temas de transparência, governança ambiental e políticas públicas e no nível municipal por meio das experiências práticas.

O Monitor de Queimadas e o Mapeamento das Brigadas de Incêndio fazem parte do trabalho executado, por meio do Núcleo de Inteligência Territorial.
 
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