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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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Mauro garante que Estado não abandonou Cuiabá, mas pondera: não entrego dinheiro para Emanuel porque não confio

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Mauro garante que Estado não abandonou Cuiabá, mas pondera: não entrego dinheiro para Emanuel porque não confio
O governador Mauro Mendes (UNIÃO) reforçou nesta quinta-feira (25) os motivos que o afastaram do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que embora hoje seja seu principal desafeto, já foi seu aliado político, ocupando inclusive o cargo de coordenador de sua campanha para a Prefeitura de Cuiabá, em 2012. Elencando principalmente os escândalos de corrupção da gestão Pinheiro na Capital, o governador garantiu que a desavença entre os dois não o impede de investir no município, mas ponderou que não autoriza que o Governo “entregue dinheiro” para o emedebista.


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“A cidade de Cuiabá não está sendo prejudicada, estamos fazendo muitas obras importantes aqui, só não estamos fazendo mais porque a Prefeitura não coopera. Nós entregamos a eles um importante projeto e eles não autorizam a licitação. Temos R$ 50 milhões reservados para fazer asfalto nos bairros de Cuiabá, assim como estamos fazendo nos 140 municípios de Mato Grosso. Mas lá [nas outras cidades] eu entrego dinheiro para os prefeitos, aqui eu não vou autorizar o Estado entregar dinheiro para o prefeito porque eu não confio nele”, disse Mauro Mendes, durante entrevista ao programa Roda de Entrevista, da TV Cultura.

A referida licitação foi alvo de atrito entre os dois em junho deste ano, quando Mendes apresentou uma relação de R$ 1,7 bilhões em investimentos em Cuiabá, e citou que a Prefeitura ainda não havia enviado uma certidão para que fosse concluído um convênio de R$ 5 milhões para asfaltar o Jardim Fortaleza.

Na ocasião, o governador disse que o Estado iria licitar a obra por conta própria e anunciou mais investimentos, entre eles a licitação que iria promover asfalto novo para 11 bairros no valor de R$ 55,1 milhões.

Segundo Mendes, o compromisso havia sido firmado enquanto o vice-prefeito José Roberto Stopa (PV) ainda ocupava o cargo de prefeito, durante afastamento de Emanuel Pinheiro.

“Vamos entrar no mérito do porquê eu sempre tive algumas divergências com o prefeito. A Prefeitura de Cuiabá teve 15 operações policiais da Polícia Federal, do Ministério Público Federal, da Delegacia de Combate à Corrupção, e sete secretários afastados, sendo três ou dois presos. Então, eu como cidadão, isso me dói. Falta dipirona nos postos de saúde, os médicos estão fazendo greve porque não recebem, a fila do ossinho, eu não aguento um negócio desse. Enquanto isso persistir, podem ter certeza que não vai ter acordo”, pontuou Mauro Mendes.
 
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