As circunstâncias que causaram a morte do delegado da Polícia Federal Roberto Moreira da Silva Filho nesta sexta-feira (26) também aconteceram, de forma muito semelhante, na mesma cidade no último dia 11 de julho. Na ocasião, madeireiros também tentaram atropelar os policiais, mas um mandado de prisão preventiva foi preso. O caso aconteceu, inclusive, em ação da Operação Onipresente – a mesma que o delegado atuava quando morreu.

Leia também:
Alvo de mandado avança com caminhonete sobre PF, agentes atiram e delegado morre com tiro ricocheteado

Segundo informações da Polícia Federal, no dia 11 de julho foi cumprido um mandado de prisão preventiva, expedido pela Vara Federal de Juína/MT, em desfavor de um conhecido madeireiro, de 55 anos, na cidade de Aripuanã/MT.

O preso era acusado de crime de desmatamento no interior de terra indígena, obstrução contra a Administração Ambiental e atentado contra a vida de integrante de força policial em serviço.

Durante ação, o suspeito, ao receber ordem de parada, acelerou a caminhonete que dirigia contra os policiais. Na caçamba do veículo, havia um homem armado com uma espingarda calibre 12.

Nesta sexta-feira (26), o delegado Roberto Moreira da Silva Filho, da Polícia Federal, morreu durante operação em Aripuanã (947km de Cuiabá). Ele fazia uma abordagem a caminhões de madeireiros durante a madrugada, um dos alvos não parou e tentou "jogar" o caminhão para cima da equipe. Em resposta, os policiais atiraram contra o caminhão, e um dos tiros ricochetou - bateu e voltou - e atingiu o delegado.