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Mauro garante lisura no processo de licitação do BRT e desafia Emanuel a representá-lo judicialmente

06 Set 2022 - 11:34

Da Redação - Érika Oliveira / Do Local - Ulisses Lalio

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Mauro garante lisura no processo de licitação do BRT e desafia Emanuel a representá-lo judicialmente
O governador Mauro Mendes (UNIÃO) demonstrou bastante irritação na noite desta segunda-feira (05) ao ser questionado sobre a coletiva de imprensa concedida por Emanuel Pinheiro (MDB), horas antes, na qual o prefeito de Cuiabá levantou suspeitas sobre o processo de licitação do Bus Rapid Transit (BRT) feito pelo Governo do Estado.


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“O prefeito de Cuiabá é um malandro de carteirinha”, disparou o governador, que elencou na sequência as investigações que envolvem secretários da gestão de Emanuel e o fato de sua adversária na disputa ao Governo, a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV), estar proibida pela Justiça de frequentar a Prefeitura de Cuiabá.

“Um povo desse não dá para levar a sério. Não vou perder o meu tempo. Sobre a minha vida empresarial, como prefeito, como governador não tem nenhuma acusação. A não ser de um malandro desses, que mais uma vez tenta criar cortina de fumaça, mas em Mato Grosso não tem gente boba como ele pensa que tem”, acrescentou Mauro Mendes.

Segundo Emanuel Pinheiro, as duas empresas que participaram da licitação do BRT são do mesmo grupo econômico e já formaram consórcio em São Paulo. O prefeito o apresentou um power point apontando evidências de ilegalidade, e afirmou que a Prefeitura irá representar contra o Governo do Estado na Justiça.

Dentre os argumentos apresentados por Emanuel está que em dezembro de 2020 a Paulitec e Nova Engevix (que foram concorrentes na licitação do BRT em Mato Grosso) formaram um consórcio PN Principe em São Paulo (SP).

Além disso, o chefe do Executivo municipal levantou suspeitas em relação à própria licitação, em que as duas empresas concorreram com propostas de R$ 400 mil de diferença entre a vencedora e a que ficou em segundo lugar.

“Ele é que provavelmente tem histórico, porque lá em 2014, quando ele como presidente da Comissão da Assembleia e devia estar fiscalizando o Governo, que esse era o papel dele, ele estava enfiando dinheiro no paletó. Esse é o cara que vem falar de mim? Tenha dó, ne?!”, pontuou o governador, pedindo que o assunto fosse encerrado.
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