Após ser chamada de “cara de pau” pelo governador Mauro Mendes (União), a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV) colocou à disposição do procurador-regional eleitoral, Erich Raphael Masson a quebra de sigilo fiscal e bancário de toda a família Pinheiro. A candidata ao governo convocou coletiva à imprensa nesta terça-feira (20) e afirmou que o objetivo da oferta é comprovar quem é o “verdadeiro corrupto” de Mato Grosso, em clara provocação ao rival.
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“Veementemente ele (Mauro Mendes) vem nos acusando e nos taxando de corruptos, queremos mostrar quem é o corrupto em Mato Grosso. Sempre nos usou como cortina de fumaça para saquear o Estado e achar que tudo isso ficaria da mesma forma. Nossa atitude mostra que nós temos uma vida transparente”, afirmou.
Márcia afirma que tem sido constantemente atacada e acusou Mauro de agir de forma machista, especialmente depois da declaração do governador na segunda-feira (19), durante entrevista ao Grupo Gazeta. “Ela (Marcia) não pode entrar na prefeitura, não pode colocar os pés no prédio da prefeitura, porque está envolvida em crimes na saúde e aí quer ser governadora. Olha que cara de pau. Tem cabimento? E ainda falam que querem levar esse modelo para o Estado. Eu não aguento isso”, disse em referência à Operação Capistrum.
Ainda de acordo com a primeira-dama, Mauro tem o costume de atacar o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e toda a família Pinheiro. Na avaliação de Márcia, tal costume é uma tentativa de desviar a atenção da população, para esconder atitudes criminosas do chefe do Executivo estadual.
“Tenho sido constantemente atacada, numa atitude machista, soberba, que chegou ao limite ontem quando me chamou de ‘cara de pau’, levando a entender que as pessoas são bestas ao levar minha candidatura a sério. Me senti, realmente, atacada. Fiquei muito chateada e indignada, pois é o governador quem falou isso. Minha campanha foca apenas no campo administrativo. Estou mostrando Mato Grosso para a população, principalmente o que não foi feito. Uma atitude de desespero. Atitude machista, preconceituosa”, disse.
Por fim, Márcia desafiou Mauro a fazer o mesmo e também abrir o sigilo financeiro e bancário à disposição da Justiça eleitoral.
