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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Pais de estudante de veterinária atropelado pedem prisão de suspeitos: "esses dois assassinos tem que estar na cadeia"

Foto: Reprodução

Pais de estudante de veterinária atropelado pedem prisão de suspeitos:
Os pais do estudante de medicina veterinária Frederico Albuquerque Siqueira Correa da Costa, de 21 anos, que morreu após ser atropelado na avenida Beira Rio, em Cuiabá, usaram as redes sociais para pedir a prisão dos suspeitos. Daniele Corrêa da Silva estava dirigindo o Honda City do guarda noturno Diogo Pereira Fortes, quando o universitário foi atropelado. Os dois estão respondendo em liberdade.  


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O atropelamento aconteceu na madrugada de 2 de setembro, enquanto Frederico estava em uma distribuidora na avenida. Na publicação assinada por Laura Alburqueque e Glauco Albuquere Corre da Costa, os pais da vítima lamentam que, mesmo 20 dias após a morte, ainda choram a perda e ausência do filho.  

“Enquanto choramos pela perda, pela ausência e pela vida ceifada de um garoto cheio de planos, a vida continua para eles. Os assassinos continuam livres. Alguém conhece pelo menos os rostos deles? ”. 

O desabafo também foi compartilhado por familiares e amigos de Fred, como era conhecido entre os mais próximos. Imagens de uma câmera de segurança flagaram o momento em que a vítima foi atropelada, assim como o veículo saindo em seguida, sem que os motoristas prestassem socorro. 

Para os pais de Frederico, Diogo e Daniele assumiram o risco de matar. Daniele afirmou em depoimento ao delegado José Carlos Damian, responsável pelo inquérito, que assumiu a direção após o guarda noturno ingerir bebida alcóolica. 

"Pela imprudência, por dirigir um carro sem habilitação, ter ingerido bebida alcoólica e dirigir em alta velocidade. Clamamos por Justiça. Esses dois assassinos têm que estar na cadeia e não usufruindo de liberdade".

Suspeitos têm versões diferentes

Em depoimento, Diogo disse que não autorizou Daniele a dirigir o carro e não sabia que ela não tinha CNH. Já a amiga, afirma que precisou assumir a direção após ele beber. 

No momento do acidente, o guarda noturno teria perguntado para amiga o que havia acontecido, mas ela teria afirmado que havia batido em outro veículo. 

"Ele sentiu [o impacto do atropelamento], ele viu, contudo ela afirmou que tinha batido em um veículo. Essa foi a conversa que eles tiveram no trajeto. Com receio de parar às 1h30, em uma distribuidora que tinha muita gente, levou ela para casa e fez ligações para o Ciosp. Houve interesse em saber se foi algo ou alguém, contudo na hora da batida não foi possível identificar", explicou o advogado de Diogo, Jonatas Peixoto. 

No dia do atropelamento, eles saíram juntos para comer no intervalo do guarda noturno. Em determinado momento da noite, Daniele assumiu a direção do carro. Ela teria dirigido até a casa onde mora, no bairro Dom Aquino, na Capital. Na região também foi encontrada a placa do Honda City. 

Guarda noturno estava no intervalo do trabalho

No momento do acidente, o guarda noturno teria perguntado para amiga o que havia acontecido, mas ela teria afirmado que havia batido em outro veículo. Após o atropelamento, Diogo voltou para o trabalho e percebeu que o carro estava danificado. 

Jonatas ressaltou que o guarda noturno fez ligações para o Ciosp na tentativa de descobrir se o veículo havia se envolvido em algum acidente. Durante a manhã, depois que saiu do trabalho, ele voltou na distribuidora onde Frederico foi atropelado. 

"Ele sentiu [o impacto do atropelamento], ele viu, contudo ela afirmou que tinha batido em um veículo. Essa foi a conversa que eles tiveram no trajeto. Com receio de parar às 1h30, em uma distribuidora que tinha muita gente, levou ela para casa e fez ligações para o Ciosp. Houve interesse em saber se foi algo ou alguém, contudo na hora da batida não foi possível identificar". 

Jonatas explicou que os dois não pararam por receio de serem linchados, já que o estabelecimento estava lotado. 


 
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