De Campo Novo do Parecis, o lutador profissional de MMA (sigla em inglês para Artes Marciais Mistas) e faixa preta em Jiu-jitsu,
Wallison Latino foi até Dusseldorf, na Alemanha, para fazer a luta mais importante da sua vida. Ele disputou o cinturão dos pesos médios no
EMC (Elite MMA Championship) 10, contra o alemão
Kerin Engizek, neste sábado (24). Mesmo triste pela derrota no segundo round, deixou claro que vai voltar mais forte e irá trabalhar mais duro ainda: “pode anotar, eu sempre volto. Essa foi apenas uma porta que se abriu, eu não deixarei fechar”, garantiu.
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Com 20 vitórias em 31 lutas na carreira, Wallison enfrentou Engizek, de 31 anos, que tem dezessete vitórias e uma década sem ser derrotado. O golpe duro que garantiu o cinturão ao lutador alemão entrou na costela do mato-grossense no final do segundo round.
Porém, o lutador de MT entrou no ringue e fez o melhor que podia. Tanto fez que o duelo contra o dono da casa foi o melhor da noite. “Eu tava forte, vim pronto para dar minha vida ali dentro. Primeiro round estava ganhando, estava ganhando a luta inteira, não estava desfocado. Peguei a luta em cima da hora e não estava destreinado, não tenho desculpa. Mas, peguei uma categoria acima da minha, um cara muito duro”, disse.
A luta ocorreu de última hora pois o lutador que enfrentaria Engizek não pôde participar do evento e Wallison aceitou o desafio, mesmo sendo de uma categoria de origem diferente. “Vim para cobrir um furo do evento. Lutei uma categoria acima pela oportunidade e fiz a melhor luta da noite”.
Focado para o retorno, disse que já está se preparando para voltar, desta vez pela categoria certa, mais forte ainda. “pode anotar, eu sempre volto. Essa foi apenas uma porta que se abriu, eu não deixarei fechar”, garantiu acrescentando que já tem outra disputa de cinturão marcada para dezembro, em Santa Catarina, além de mais uma edição na Europa.
O ELITE MMA CHAMPIONSHIP (EMC) é a organização de artes marciais mistas que mais cresce na Alemanha e na Europa, repleta de vários ex-lutadores ativos das maiores organizações de MMA do mundo como o UFC, Bellator, PFL, KSW, além de numerosos jovens lutadores e talentos na Alemanha e na Europa.
"Acredito que tenha sido a maior porta que eu consegui abrir até agora através do trabalho duro. Não fiquei surpreso, pois sabia que uma hora ia chegar.O tempo de Deus é dele e não nosso e eu sabia que uma hora ia chegar. Nunca deixei de trabalhar, sempre acreditei e a porta se abriu. daqui eu quero ir cada vez mais longe, ir almejando evento e lutas maiores e conseguir tirar meu sustento somente da luta, pra mostrar para essa galera que é capaz, que é só não desistir, acreditar e trabalhar muito duro. É um esporte cruel, não é um esporte que você vem apenas para curtir e voltar para casa. Você tem que se entregar e trabalhar muito duro", contou à reportagem.
