O governador Mauro Mendes (UNIÃO) não escondeu a confiança ao votar, na manhã deste domingo (2), na Universidade Federal de Mato Grosso. Em entrevista concedida minutos antes de entrar na cabine, ele citou pesquisas que o colocam como eleito no primeiro turno e prometeu trabalhar mais neste eventual segundo mandato.
 
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"Estamos muito convictos pelas pesquisas e por todo o trabalho que o governo fez, que nós teremos uma grande vitória e vamos continuar o trabalho que iniciamos há quatro anos e ao final do próximo mandato temos certeza que Mato Grosso estará muito melhor”, declarou. “A minha vontade é acelerar porque ai serão últimos 4 anos que estarei como governador na minha vida. Então pode ter certeza que eu vou trabalhar mais”, completou.
 
O governador ainda apostou que o dia será de tranquilidade, ao argumentar que Mato Grosso não possui um histórico de eleições violentas. Ao ser questionado sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL) que constantemente coloca em xeque as urnas eletrônicas, Mendes voltou a reiterar sua confiança no sistema eleitoral.
 
“As urnas estão no Brasil há mais de 2 décadas. Nunca foi objeto de nenhum questionamento mais sério que pudesse levar a um processo de descrença. A maioria dos que estão ai se elegeram com as urnas eletrônicas. Então eu confio nas urnas eletrônicas e confio na democracia brasileira”. Mendes preferiu não polemizar sobre que reação espera do presidente, ao depender do resultado da eleição. “Vamos esperar o resultado nas urnas e esperar o comportamento de todos os candidatos”.
 
Aliado de Bolsonaro, Mendes citou que o atual presidente tem larga vantagem eleitoral em MT e lamentou que, proporcionalmente, a densidade do estado seja pequena em comparação a outros do país, que podem ser mais decisivos para a definição da eleição presidencial.
 
“Com relação a presidente, as pesquisas nacionais eu tenho acompanhado. Aqui em Mato Grosso, Bolsonaro está na frente com larga vantagem e vamos ver o que vai dar em nível nacional. Infelizmente temos um colégio eleitoral pequeno em comparado com Brasil”.