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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Saiba quem são os deputados federais eleitos em Mato Grosso

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Saiba quem são os deputados federais eleitos em Mato Grosso
Apenas três dos oito deputados federais de Mato Grosso foram reeleitos, dando à Câmara Federal um índice de renovação de 62,5%, menor do que em 2018, quando sete das oito cadeiras foram ocupadas por novos parlamentares. Desta vez, o PL elegeu 4 deputados. O União Brasil, dois, assim como o MDB.

Veja quem foi eleito para atuar como deputado federal em Mato Grosso a partir de 2023:
 
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Fabio Garcia (UNIÃO) – 98.704 votos


Foto: Rogério Florentino

Neto do prefeito de Cuiabá “Garcia Neto”, que também foi governador de Mato Grosso, ‘Fabinho’, como é conhecido, foi secretário de Governo de Mauro Mendes enquanto o agora governador era prefeito de Cuiabá, em 2013. Foi eleito em 2014 deputado federal pelo PSB, sendo o mais votado daquela eleição, com 104.976 votos.

Em 2017, deixou o PSB e se filiou ao DEM, partido do qual se tornaria presidente e continuaria na presidência estadual após fusão com o PSL e surgimento do ‘União Brasil’. Em 2018, concorreu como suplente na chapa do candidato ao Senado Jayme Campos, que saiu vitoriosa. Em 2022, assumiu o cargo de senador por cem dias.

É engenheiro e dentre suas principais bandeiras estão a diminuição dos impostos. Enquanto deputado federal e senador atuou, por exemplo, para diminuição do ICMS sobre o etanol e para ajudar a diminuir a conta de energia elétrica.
 

Abílio Junior (PL) – 87.072 votos


Foto: Rogério Florentino

Arquiteto e urbanista, Abílio Júnior elegeu-se vereador de Cuiabá pelo Podemos, apoiando o atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), mas rompeu com ele logo no primeiro ano de mandato, tornando-se um opositor ferrenho.

Ganhou projeção em cima desta dicotomia com o chefe do Executivo, protagonizando cenas cinematográficas, como quando foi à inauguração do HMC e fez uma ‘live’ gritando que tudo ali era uma fraude. Uniu-se ao também vereador Felipe Wellaton em uma chapa do Podemos e Cidadania, ainda com apoio do PSC, para brigar pela vaga na Prefeitura de Cuiabá em 2020, e foi para o segundo turno em primeiro lugar, mas acabou derrotado.

Desde então, trabalhou em busca de uma candidatura para a Assembleia Legislativa, mas não conseguiu se filiar ao União Brasil e, depois, foi barrado pelo PL de Jair Bolsonaro de tentar uma vaga de deputado estadual. Após conversas com o próprio presidente, decidiu tentar a cadeira de federal, e acabou como mais votado do partido. É apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e evangélico da igreja Assembleia de Deus.
 

José Medeiros (PL) – 82.182 votos

Foto: Rogério Florentino

Policial rodoviário federal, natural de Rondonópolis, José Medeiros deixou em 2018 seu mandato de quatro anos de Senado, assumido após Pedro Taques (PSDB) abandonar a carreira para disputar o Governo no ano de 2014. Sem vaga nas coligações, naquele ano Medeiros optou por disputar o cargo de deputado federal pelo Podemos e foi eleito em segundo lugar com 82,5 mil votos. No congresso, seus embates com parlamentares petistas ganharam destaque em redes sociais.

Nestas eleições, também tentou angariar uma campanha ao Senado, que foi frustrada principalmente depois de o presidente Jair Bolsonaro (PL) optar pelo apoio ao senador Wellington Fagundes. Chegou a ameaçar deixar o partido do presidente por falta de apoio em sua candidatura à reeleição, mas acabou como segundo mais votado da sigla.
 

Juarez Costa (MDB) – 77.582 votos

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Prefeito de Sinop por duas vezes, cidade em que também já foi vereador, o empresário Juarez Costa foi o décimo candidato mais votado em 2018, com 49,9 mil votos. Desta vez, conseguiu 77,582 votos. Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).
 

Emanuelzinho (MDB) – 74.720 votos


Foto: Rogério Florentino

Filho mais velho do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), Emanuelzinho foi eleito pela primeira vez aos 23 anos pelo PTB, como o terceiro mais votado para Câmara Federal com 76,7 mil votos. Desta vez, foram 74.720 votos, ficando em 5º lugar dentre os eleitos.

Em 2020, concorreu à Prefeitura de Várzea Grande, ainda pelo PTB, quando obteve 14.105 votos e ficou em terceiro lugar, atrás de Flávio Frical (então do PSB) e do vencedor Kalil Baracat, do MDB.

O parlamentar já foi presidente da juventude do MDB, partido de seu pai, e migrou para a sigla em março de 2022.
 

Amália Barros (PL) – 70.294 votos

Foto: Reprodução

Concorrendo em sua primeira eleição, a jornalista Amália Barros foi a terceira mais votada do partido em Mato Grosso. Amiga pessoal da primeira-dama Michelle Bolsonaro, ela diz que foi convencida pela esposa do presidente Jair Bolsonaro (PL) a ser candidata e que foi autorizada a se apresentar como a ‘escolhida’ de Michelle.

Amália é militante da causa monocular, e conheceu a primeira-dama quando Michelle ajudou na articulação para aprovar um Projeto de Lei para que próteses oculares fossem fornecidas pelo Sistema Único de Saúde.
 

Coronel Fernanda (PL) – 60.304 votos


Foto: Rogério Florentino

Menos votada dentre os eleitos de seu partido, Coronel Fernanda foi candidata ao Senado com apoio do presidente Jair Bolsonaro em 2020 e obteve 293.362 votos, ficando atrás apenas do vencedor, Carlos Fávaro (PSD). Agora, irá ocupar pela primeira vez um cargo público a partir de 2023.

Nascida em Cuiabá, é coronel da reserva da Polícia Militar e atuou por 25 anos na Segurança Pública.
 

Coronel Assis (UNIÃO) – 47.479

Foto: Rogério Florentino

Coronel da Polícia Militar, ingressou na carreira militar em 1995 e teve como primeira função desempenhada a de comandante do Pelotão do Corpo de Alunos de Formação de Soldados do 6º BPM, em Cáceres. Ocupou outras posições de destaque, entre elas, comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais da PM, Comandante e Coordenador do Grupo Especial de Segurança de Fronteira (Gefron), e secretário adjunto de Integração Operacional da Sesp.

Em 2019, foi nomeado comandante-geral da Polícia Militar pelo governador Mauro Mendes (UNIÃO). Em março de 2022 foi convidado pelo partido do governador para compor a chapa, mas manteve o ‘mistério’, sem falar com a imprensa sobre seus planos. Fará seu primeiro mandato em cargo público com o menor número de votos dentre os eleitos.
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