O ex-vereador de Várzea Grande Calistro Lemes do Nascimento, o Jânio Calistro (UNIÃO), suplente que deve assumir a vaga de Fabinho Tardin (PSB) depois que este renunciar ao cargo para se tornar deputado estadual, já foi preso por associação ao tráfico de drogas e também, em outra ocasião, por portar arma em um bar do município.

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Em agosto de 2020, a Justiça determinou o arquivamento de Comissão Processante por quebra de decoro parlamentar insaturada contra Calistro pela Câmara Municipal de Várzea Grande, e no mesmo ano ele tentou a reeleição, mas acabou como suplente.

Calistro foi preso em 2019 na operação ‘Cleanup’, realizada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil, em Várzea Grande, que mirava um grupo de traficantes que atuava na cidade industrial. A investigação, à época, descobriu que Calistro estava associado a um grupo de traficantes que agia na região.

No ano anterior, em 2018, o mesmo vereador foi detido por porte ilegal de arma de fogo em um bar no bairro Mapim. No carro do vereador, os policiais localizaram uma pistola de calibre .40. Segundo a Polícia Civil, o calibre usado pelo vereador só é permitido para policial que está na ativa e não para policial aposentado.

Neste ano de 2022, Calistro chegou a consultar o União Brasil para tentar tomar a vaga do presidente da Câmara de Várzea Grande, Fábio Tardin, o Fabinho, que deixou o partido em período fora da janela partidária para se filiar ao PSB. A janela partidária para vereadores ocorre somente em março de 2024. 

Calistro recebeu 1.549 votos nas eleições municipais em 2020. Fabinho, por sua vez, 3.828 votos no município. Calistro teve uma votação expressiva e só não conseguiu ser eleito por estar na mesma coligação de Fabinho. O vereador recebeu mais votos do que 11 dos 20 vereadores eleitos de Várzea Grande