O candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e a socióloga Janja Silva, esposa do candidato à Presidência Lula (PT), devem vir a Cuiabá no próximo dia 21 de outubro, sexta-feira, para realizar atos da campanha petista. O próprio Lula, no entanto, deve focar nas regiões Sudeste e Nordeste, de maior densidade eleitoral.
Leia também:
Grupo pró-Lula em MT segue estratégias divergentes em campanha do petista no segundo turno
Segundo o deputado estadual Valdir Barranco (PT), a deputada federal Rosa Neide (PT) está em São Paulo participando das atividades, pois compõe um grupo de trabalho do programa de governo de Lula. Foi ela quem deu a notícia sobre a vinda de Janja e Alckmin.
“Está sendo agendado previamente no dia 21 a vinda da Janja, nossa futura primeira dama do país e também o Geraldo Alckmin, que deverá vir para cumprir uma outra agenda que foi frustrada no primeiro turno e provavelmente ocorrerá agora. Obviamente que numa campanha tão acirrada como essa o presidente Lula vai destinar o seu tempo pra cobrir as regiões principalmente do Nordeste e do Sudeste. onde nós temos uma densidade eleitoral muito forte, muito maior”, afirmou Barranco na manhã desta terça-feira (11).
Uma visita de Alckmin estava marcada para acontecer ainda em setembro, mas foi cancelada após a inteligência da campanha detectar que havia possibilidade de grupos bolsonaristas realizarem ‘tumultos’, e ele acabou não vindo. Também foi anunciado várias vezes por candidatos petistas que o próprio Lula viria a Mato Grosso, o que não aconteceu.
Segundo Barranco, o objetivo agora é buscar a vitória de Lula em Mato Grosso ou, ao menos, diminuir a diferença dos votos do presidente Bolsonaro (PL). “Numa eleição a gente sempre entra em campo pra vencer. Nós tivemos o primeiro jogo da final e agora vamos pro segundo e último jogo. Nós vamos buscar a vitória. Se não conseguirmos, vamos buscar pelo menos diminuir essa diferença para ajudar o presidente Lula, ele que saiu com uma ampla vantagem no primeiro turno das eleições, mais de seis milhões de votos, fez uma votação histórica desde 1989 ninguém fez uma citação de cinquenta e sete milhões no primeiro turno, de votos, e agora é preciso manter, tem feito alianças importantes pra que nós possamos manter e ampliar e Mato Grosso cada voto a mais será importante e esse será o nosso objetivo”, afirmou.
