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Governador sugere ‘carta aos cristãos’ e vai tentar liberação para caminhoneiros e policiais votarem no 2º turno

17 Out 2022 - 11:30

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Governador sugere ‘carta aos cristãos’ e vai tentar liberação para caminhoneiros e policiais votarem no 2º turno
Durante reunião com líderes religiosos na manhã desta segunda-feira (17), o governador Mauro Mendes (UNIÃO) ajudou a traçar estratégias para a campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas próximas duas semanas. Mauro criticou os ‘adesivaços’, afirmando que fazem muito barulho, mas têm pouco resultado concreto. Ele também sugeriu que seja escrita uma ‘carta aos cristãos’, que seja elaborado um documento com “22 motivos para votar em Bolsonaro e 13 motivos para não votar em Lula”, e acatou sugestões afirmando que vai trabalhar para que caminhoneiros e policiais civis e militares (que não estiverem em serviço) possam voltar às suas cidades no dia 30 para votar no segundo turno.


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Mauro voltou a argumentar que é preciso trazer novos argumentos e uma campanha mais propositiva, porque, segundo ele, ficar “batendo na corrupção” não funciona. Ele ainda afirmou ser necessário conversar com as classes C e D, pois são as que votam em Lula (PT). “Fazer um adesivaço no dia 22, o dia D e pregar adesivo nas Hilux, nos carros de luxo, vamos só estar pregando pra convertido, pessoas que já são Bolsonaro”, argumentou. “Nós temos que ir aonde tem pessoas indecisas. Nós vamos fazer barulho? Bacana, é ótimo barulho, mas o resultado é pequeno”.

Dentre as propostas de Mauro para a campanha estão a elaboração de uma carta aos cristãos, que será feita pelos pastores das igrejas: “No máximo uma folha, meia folha. Diz que para você ganhar o voto de alguém, você não precisa de dez argumentos, você precisa de um bom argumento, quanto mais longo o argumento, pior ele vai. Quanto mais curto ele é, mais fácil. A própria comissão aqui da programação vai dialogar com alguns líderes, com os pastores presidentes, com os amigos que estão aqui hoje, e construir esse documento”, explicou.

Em seguida, o governador disse que os pastores devem mobilizar suas igrejas, e se comprometeu, junto ao vice-governador Pivetta (Repulicanos) e à suplente de senador Margareth Buzzetti (PP) em dialogar com o sindicato dos caminhoneiros e com o delegado-geral. “Vamos falar com o sindicato dos caminhoneiros, vamos falar com as grandes transportadoras, pra ver se articula ali no 29, 30, para que [os caminhoneiros] possam estar presentes e ir votar”, afirmou. “Da mesma forma policial civil, militar... alguns vão estar em serviço até eleitoral. Nós também não podemos desarticular totalmente, mas algum esforço, que for possível sem desarticular a segurança pública, isso também será feito”, garantiu.

Por fim, Mauro voltou a falar sobre o documento com os 22 motivos para votar em Bolsonaro e 13 para não votar em Lula, e da importância da maior participação das mulheres na campanha. “Vou pedir para a nossa equipe de marketing, vamos criar um grupo, e vamos tentar falar coisas diferentes, novas; Isso é pra comunicar com todo mundo, com cristão, com católicos, com qualquer cidadão, pra conversar com a sociedade de uma maneira geral, uma linguagem bem simples, talvez um pouco diferente, vamos tentar fazer um documento fácil de ler, rápido de ler e que ele possa talvez nos ajudar e ajudar aqueles que vão estar discursando também a multiplicar o seu argumento com todas as pessoas”, concluiu.
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