Focado na campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) pediu empenho para aliados e líderes religiosos, durante reunião na manhã desta segunda-feira (17), na sede do União Brasil, em Cuiabá. Ao lado do governador Mauro Mendes (União), o político fez discurso ideológico, criticou o adversário de Bolsonaro e disse que em Mato Grosso as escolas públicas eram verdadeiros “comitês da esquerda”.

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De acordo com Pivetta, Bolsonaro fez algo grandioso ao redefinir a política no Brasil. Disse que com o presidente, os brasileiros passaram a se interessar pelo assunto e a ter noções de civismo e patriotismo, começando a construir, verdadeiramente, uma pátria.

“O Brasil era um país da libertinagem; estamos reconstruindo a Educação em Mato Grosso, sob a liderança de Mauro. Eu vi isso desde o início, o desastre que se tornou a educação em Mato Grosso, completamente aparelhada. Cada escola era um comitê da esquerda. A bagunça, a falta de disciplina”, afirmou.

Pivetta ainda citou como exemplo de mudança a construção de escolas cívico-militares, que teriam colocado fim a falta de disciplina escolar citada por ele. “Nós abrimos uma escola militar com mil vagas, mas tem 4/5 mil candidatos, pois os pais querem seus filhos num ambiente seguro, disciplinado e que ofereça educação; não tem arma, não tem nada, tem disciplina, hierarquia e respeito. O que Bolsonaro representa e Lula não. Lula é churrasquinho e cervejinha. Bolsonaro representa esse respeito, hierarquia e disciplina; é ordem e progresso”.

Ainda em sua fala para as lideranças religiosas e bolsonaristas, Pivetta afirmou que sua geração passa por um momento histórico, já que esta eleição, em suas palavras, é oportunidade para construir uma pátria. Por fim, garantiu que sua intuição aponta para uma vitória do capitão da reserva.
 
“Nós que temos 50 a 60 anos é a oportunidade que temos de prestar um serviço cívico, patriótico, que nunca tivemos na vida. É a oportunidade de iniciar a construção de uma verdadeira pátria. Um (Bolsonaro) representa os valores cristãos e o outro (Lula) representa o vale tudo, a Venezuela, Argentina, Nicarágua”, disse.

“Estou muito otimista, ainda mais depois do debate de ontem. Tenho convicção, e na minha vida minha a intuição sempre me levou na política, essa eleição o Brasil vai vencer. Temos que nos dedicar, se vacilarmos, ficar cochilando, não teremos outra oportunidade”, finalizou.