O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, garantiu que houve consenso entre os governadores da Amazônia Legal, os ministérios e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pela criação de um fundo "verde" compensatório, especificamente para que países ricos e poluentes paguem pela preservação da floresta amazônica em pé.
A discussão entre os governadores, ministros e presidente aconteceu com objetivo de definir diretrizes para construção de um novo protocolo, que substituirá o de Kyoto, que vence em 2010, como também para diminuição do efeito estufa.
Em entrevista ao
Olhar Direto, o ministro do Meio Ambiente afirmou que o objetivo do Brasil é estabelecer regras que definirão percentuais de preservação aos países ricos e poluentes e, caso eles não respeitem, terão que contribuir financeiramente para ajudar os outros países a preservarem. As contribuições financeiras serão depositadas em um Fundo financeiro de preservação, criado para “salvar” o planeta.
“Os países ricos são os principais causadores de catrástrofes, e têm que fazer o dever de casa também, senão vão ter que contribuir com um fundo financeiro para manter e preservar a floresta em pé”, defendeu Minc.
Participaram do Fórum o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Daniel Vargas, ministra –chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, o presidente Lula, o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), e os governadores do Acre, Pará, Amapá, e Tocantins, Roraima, Maranhão, Amazônia, será afunilada e se consolidará em proposta final, na segunda reunião do Fórum de Governadores da Amazônia Legal, em 16 de outubro no Amapá. Desta reunião sairá a diretriz que será apresentada pelo Brasil na Convenção da Dinamarca.