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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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abriu investigação e foi atrás

Após 35 anos, mãe e filho se reencontram com ajuda de policial que se sensibilizou ao ouvir história em romaria a Aparecida

Foto: Reprodução / PJC

Após 35 anos, mãe e filho se reencontram com ajuda de policial que se sensibilizou ao ouvir história em romaria a Aparecida
Após trinta e cinco anos de separação, Aparecida Regina da Silva reencontrou o filho Maurílio Rogério da Costa, de quem havia se separado para fazer um tratamento contra tuberculose. Natural de São João da Boa Vista, a mulher vive hoje em Cuiabá, e foi por meio de um policial que fazia um “Caminho da Fé” em Aparecida do Norte que ela conseguiu ver o filho novamente.


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Aparecida Regina se separou dos filhos depois que contraiu tuberculose. Eles foram morar com os familiares do pai e, depois que ela terminou o tratamento, não conseguiu mais contato. Os filhos foram informados de que ela havia morrido, mas anos depois receberam a notícia de que ela estava viva e provavelmente em Mato Grosso. Eles, no entanto, não tinham condições financeiras de procurá-la.

O destino começou a mudar quando o delegado Caio Fernando Albuquerque foi fazer, pela segunda vez, a romaria de Aparecida do Norte de bicicleta. No caminho, ele conheceu um rapaz, na pousada onde iria dormir, e durante o jantar este homem, Othoniel Leandrini, pediu ajuda ao delegado.

Othoniel é amigo de Maurílio e ao ouvir que o policial era de Cuiabá, contou a história e pediu que o delegado ajudasse nas buscas por Aparecida Regina. Caio Fernando voltou para Mato Grosso e solicitou auxílio a investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá e do Núcleo de Inteligência da Polinter, que começou a apuração para chegar ao paradeiro de dona Aparecida.

Os policiais civis começaram as buscas em vários endereços na Capital e em Várzea Grande. Em um mês de diligências, vários endereços foram checados, mas dona Aparecida não foi localizada. Até que uma informação levantada por um investigador da Polinter levou os policiais a um endereço na região do CPA.

Um dos investigadores entrou em contato com a mulher e, durante entrevista, ela contou a história familiar, e foi confirmado que se tratava de dona Aparecida, que também continuava com a esperança de localizar e rever os filhos.

Na última passada, depois que a equipe da DHPP confirmou a Maurílio que sua mãe foi localizada, o reencontro de mais de três décadas finalmente aconteceu. O momento foi acompanhado pela equipe do cartório de Caio Fernando.

“É uma história marcada por momentos tristes, mas que, enfim, teve um reencontro de mãe e filho, que não sabia como ela era. Mas a mãe, quando viu o filho, prontamente o reconheceu. É um fruto do caminho da fé, uma história que deixou toda a equipe e as pessoas que acompanharam esse reencontro, bastante emocionadas”, disse o delegado. “Que bom que a Polícia Civil pode participar e ajudar nesse reencontro”. A expectativa é que dona Aparecida vá em breve encontrar as outras filhas, que moram nas cidades de São João da Boa Vista e Campinas.
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