Assim como em 2002, quando divulgou a ‘Carta ao Povo Brasileiro’, o ex-presidente Lula (PT) publicou, nesta quinta-feira (27), a ‘Carta para o Brasil do amanhã’, apresentando propostas para seu governo, caso seja eleito neste domingo (30). Dentre os diversos pontos, destacam-se promessas que têm consequências para Mato Grosso, como a busca pelo ‘desmatamento zero na Amazônia’, o financiamento ao agronegócio com taxas de juros reduzidas, e a implantação do ‘Plano de Recuperação de Pastagens Degradadas’.

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No total, a carta apresenta treze pontos considerados pela campanha os ‘principais’ para a “reconstrução do país”. Em relação ao “desenvolvimento sustentável e transição ecológica”, o petista argumenta que é preciso “aproveitar a criatividade da bioeconomia e dos empreendimentos da sociobiodiversidade”.

Para isso, promete iniciar a transição energética e ecológica para uma agropecuária e uma mineração sustentáveis. Além de buscar desmatamento zero na Amazônia, a campanha também quer emissão zero de gases do efeito estufa na matriz elétrica. “Vamos apoiar a grande agricultura de baixo carbono e a agricultura familiar com crédito, garantias e assistência”, garante.

Em relação aos povos indígenas, o petista promete revogar “medidas contrárias às populações e povos originários”, criar o Ministério dos Povos Originários, investir em órgãos de nfiscalização e controle do desmatamento para acabar com o garimpo ilegal em terras indígenas.

Especificamente sobre a agricultura, o objetivo é “compatibilizar a produção com a preservação de recursos naturais”. Lula também promete investir na Embrapa e no financiamento ao agronegócio, aos pequenos e médios produtores e à agricultura familiar e aos assentamentos.

O Plano de Recuperação de Pastagens Degradadas deve ser implantado para aumentar a produção sem desmatamento. Segundo a carta, há hoje 30 milhões de hectares de terras que podem ser recuperadas.
Além disso, o petista promete redução de juros no Plano Safra, no Pronamp e no Pronaf para produtores comprometidos com critérios ambientais e sociais. “Vamos reconstruir a Conab e estabelecer uma política de preços mínimos para estabilizar os preços dos alimentos e garantir comida na mesa das famílias. Vamos fortalecer o cooperativismo e a assistência técnica aos pequenos e médios produtores”, completa.

Leia a íntegra da carta AQUI.