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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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entrevista ao Uol

Mauro compara atos antidemocráticos a manifestações pró-aborto: "temos que entender e respeitar"

Foto: Reprodução / Youtube

Mauro compara atos antidemocráticos a manifestações pró-aborto:
O governador Mauro Mendes (UNIÃO) voltou a defender os protestos de pessoas que não concordam com o resultado das eleições presidenciais, durante entrevista ao Uol na tarde desta quinta-feira (17). Mauro afirmou que toda manifestação pacífica deve ser respeitada, independente do que seja pedido: “Já pensou se a maioria do povo brasileiro quiser um regime militar de volta? - Eu tenho certeza que não é isso, estou dando como exemplo – seria então legítimo que esse povo assim o decidisse”, afirmou.


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As manifestações acontecem em todo o país desde o último dia 30 de outubro, quando Lula (PT) foi eleito com uma vantagem de cerca de dois milhões de votos. Mauro apoiou a reeleição de Bolsonaro (PL), que saiu derrotado das urnas. Em Cuiabá, um grupo de manifestantes está reunido até hoje na frente da 13ª Brigada de Infantaria do Exército. Muitos dos manifestantes pedem ‘intervenção federal’ ou ‘intervenção militar’.

O governador comparou estes protestos com os de pessoas que pedem a descriminalização do aborto. “Está na lei brasileira o aborto? Está previsto na lei brasileira o aborto? Não, e tem gente que defende o aborto. Então defender uma ideia, por mais que ela não esteja na lei, é uma ideia, porque qualquer lei pode ser mudada, a Constituição pode ser mudada. Então as pessoas podem sim a meu ver defender sua ideia, desde que faça sem ameaçar a vida de ninguém e sem cercear o direito constitucional de ir e vir”, argumentou.

 Mauro afirmou que não concorda com a pauta dos protestos, mas que defende que eles sejam realizados, mesmo que tenham intenções antidemocráticas. “Dizer isso, expressar isso livremente, respeitosamente, pacificamente, isso não é um problema a meu ver, e não pode ser ao ver de um país que é democrático. Você tem que ter tolerância. O que vale é a maioria. Já pensou se a maioria do povo brasileiro quiser um regime militar de volta? - Eu tenho certeza que não é isso, estou dando como exemplo – seria então legítimo que esse povo assim o decidisse”, afirmou.

“Mas não é isso”, continuou Mauro. “Vejo que tem lá um grupo menor de pessoas fazendo essas manifestações, na maioria dos lugares ela é pacífica, é ordeira, são mulheres, mães de família, crianças, jovens, pessoas que trabalham, que produzem, e estão ali manifestando algo que eu, particularmente, não concordo. Mas eu acho que temos que respeitar essas pessoas e esses brasileiros”, concluiu.
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