Preso por vandalismo nos atos antidemocráticos na BR-163, em Nova Mutum (a 242 km de Cuiabá), na última quarta-feira (23), Vilso Gabriel Brancalione, usava o TikTok para postar vídeos em apoio a Bolsonaro e aos bloqueios. Nas hashtags usadas, Vilso pedia por democracia. Além do conteúdo político, ele também postava sobre o trabalho com agronegócio e viagem para Dubai para participar de eventos na área.
Gabriel foi preso junto com os empresários João Pedro de Lima Ceolim e Felipe Carvalho Duffeck. Eles foram autuados por associação criminosa e homicídio tentado.
De acordo com boletim de ocorrência, os suspeitos furtaram pneus em uma borracharia e ameaçaram uma mulher no estabelecimento. Os três foram flagrados ateando fogo nos pneus no meio da rodovia, trocaram tiros com os policiais militares e tentaram fugir em alta velocidade.
No TikTok, o produtor rural também publicou um vídeo mostrando uma viagem para Brasília para participar de eventos do agronegócio. Em 11 de novembro, ele usou a rede social para registrar imagens dos bloqueios e atos antidemocráticos em Mato Grosso.
Na publicação, Gabriel usou as hashtags: "não podemos parar", "sem desanimar" e "democracia". Em outras postagens, o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL), também é citado.
Os bloqueios começaram a ser feitos após a derrota de Bolsonaro nas eleições presidenciais deste ano. Em 30 de outubro, o ex-presidente Lula (PT) venceu o atual presidente, primeiro a não conseguir se reeleger para o segundo mandato.
Desde então, os manifestantes começaram a realizar atos antidemocráticos no Brasil. Além de questionarem as eleições, eles pedem por intervenção federal. Os participantes também acampam em frente de quarteis.
Veja os vídeos:
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real,clique aqui
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.