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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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compra e venda de mercúrio

Alvo de operação da PF, Nei Garimpeiro tem R$ 19 milhões bloqueados; ele nega participação em esquema

Foto: Reprodução

Alvo de operação da PF, Nei Garimpeiro tem R$ 19 milhões bloqueados; ele nega participação em esquema
Proprietário da empresa Fomentas Mining Company, Valdinei Mauro de Souza, o "Nei Garimpeiro", teve R$ 19 milhões bloqueados pela operação Hermes (Hg), deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (1º). Nei Garimpeiro era um dos principais compradores do mercúrio importado e comercializado ilegalmente por empresários da família Veggi. 


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De acordo com a decisão judicial, o empresário, a VM Mineração e Construção, a Salinas Gold Mineração e Ronny Morais representavam 50% das vendas. 

Em nota, a empresa afirmou que não participou do esquema de uso iliegal de mercúrio e que apenas comprou o material. O genro de Nei Garimpeiro também foi alvo de um mandado de busca e apreensão, cumprido no condomínio Alphaville. 

O prejuízo ao erário, sob investigação, remontaria, por ora, R$ 1.116.587.799,77, segundo investigação da PF. Ainda de acordo com a nota, a Fomentas Mining Company relatou que toda a compra de mercúrio utilizado na mineradora foi realizada com nota fiscal e pagamentos via sistema bancário.

“O grupo está tranquilo, pois as aquisições foram realizadas com observância de mais absoluta legalidade, com expedição de nota fiscal e pagamentos via sistema bancário”, afirmou a empresa. 

Envolvidos no caso

Ao todo foram dez mandados de prisão de envolvidos no esquema de uso ilegal de mercúrio em Mato Grosso, sendo cinco preventivas e outras cinco temporárias. Na lista das prisões preventivas estão: o empresário e químico Ali Veggi, o filho dele, Arnoldo Veggi, além de Edgar Veggi, Edilson Rodrigues de Campos, Anderson Ferreira de Faria e o DJ Patrike Noro de Castro. 

Ainda foram cumpridos mandados de prisão temporária, com reclusão de cinco dias, contra o pai e a esposa de Edgar, Edy Veggi e Bruna Veggi. Felix Bless e André Ponciano Luiz também foram alvos das prisões temporárias em Mato Grosso. 

Os alvos da família Veggi fazem parte do Grupo Veggi, que seria responsável por seis empresas, das quais cinco registradas no Brasil e três com declaração de compra, venda, importação ou tentativa de importação de mercúrio junto ao Sistema de Relatório de Mercúrio do Ibama. 

Ao longo dos anos, as empresas que compõem o grupo teriam adquirido 1353,4 kg de mercúrio por compra. Ali Veggi é considerado um dos principais mandantes intelectuais do esquema pela PF.
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