Neste sábado (18), o município de Barão de Melgaço viverá um dia inteiro dedicado ao meio ambiente. É o Clean Up Day, um projeto que acontece simultaneamente em milhares de cidade, por 120 países, voltado à preservação por meio da limpeza das águas. Barão é a única cidade de Mato Grosso a participar este ano.
O secretário de Meio Ambiente do município, Dilon Jacob, conta que o evento acontece desde 1986. Teve início nos Estados Unidos, com o movimento de pessoas trabalhando na limpeza de trechos do litoral.
Ano a ano foi crescendo e, neste ano, 120 países participam, sempre no terceiro sábado do mês de setembro. O que era apenas limpeza de praias, estendeu-se para os rios, lagos, lagoas, onde quer que haja água, além das matas próximas a essas regiões.
Jacob conta que, em Barão de Melgaço, 35 barcos e 70 pessoas passarão o dia inteiro recolhendo lixo no Rio Cuiabá. A comunidade foi envolvida no projeto por meio das escolas. Há uma semana os alunos vêm recebendo palestras e orientações sobre o Clean Up Day e assuntos ligados à educação ambiental.
Com isso, a comunidade já vem juntando lixo pela cidade. Amanhã haverá dois postos de coleta de lixo na cidade. Um dos parceiros do projeto em Barão, o grupo Renosa, irá trocar todas as garrafas pet e as latinhas de alumínio recolhidas pela população por brindes relacionados à educação, como estojos, bolas, cadernos, etc.
Outra empresa parceira, a Rede Cemat, irá buscar todo o lixo recolhido durante todo o dia, classificar e dar o fim adequado a cada tipo de lixo. Todo o lixo será pesado, e o município precisa fazer um relatório das atividades, para que se possa medir, posteriormente, quanto de lixo foi tirado da natureza, em todo o mundo, durante o Clean Up Day.
Jacob acrescenta que, neste sábado, o município também irá disponibilizar para a comunidade uma oficina de artesanato com garrafas pet. “Isso pode servir até como uma fonte de renda para os ribeirinhos”, diz o secretário.
“Cuiabá deveria ter esse tipo de iniciativa também. A maior parte do lixo que tem nas margens aqui hoje, é lixo flutuante que vem da capital”, alerta Jacob.
