O "Diário Oficial" da União publica em sua edição desta sexta-feira as indicações do ministro José Múcio (Relações Institucionais) para uma vaga no TCU (Tribunal de Contas da União) e do advogado-geral da União, José Antonio Toffoli, para o STF (Supremo Tribunal Federal).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem as duas mensagens que foram encaminhadas ao Senado confirmando as indicações.
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Toffoli vai ocupar a vaga deixada pelo ministro Carlos Alberto Menezes Direito, que morreu no início do mês. Será a oitava indicação de Lula para a Corte. O convite foi feito após uma reunião entre os dois anteontem pela manhã.
O nome mais cotado para substituir Múcio na pasta é o de Alexandre Padilha, subchefe de Assuntos Federativos.
As indicações ainda precisam passar por uma sabatina no Senado. O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Demóstenes Torres (DEM-GO), teria convidado o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), para relatar a indicação de Toffoli.
Abin
O governo também enviou ontem mensagem ao Senado confirmando o nome de Wilson Roberto Trezza para o cargo de diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
Trezza estava interinamente no cargo desde setembro do ano passado, quando o então diretor da agência, Paulo Lacerda, foi afastado sob acusação de ter cedido de forma irregular agentes da Abin para colaborar com a Polícia Federal na Operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas.
Lula no STF
Até o final de seu mandato, Lula terá ainda a oportunidade de nomear mais um integrante da Suprema Corte, totalizando nove ministros. Em agosto de 2010, o ministro Eros Grau completará 70 anos de idade e será compulsoriamente aposentado.
Lula foi responsável pela indicação dos ministros Antonio Cezar Peluso, Carlos Ayres Britto, Cármen Lúcia Antunes Rocha, Enrique Ricardo Lewandowski, Eros Roberto Grau e Joaquim Barbosa.
No governo Fernando Henrique foram indicados os ministros Gilmar Mendes --atual presidente do STF-- e Ellen Gracie Northfleet. O ex-presidente Fernando Collor de Mello nomeou o ministro Marco Aurélio Mello; enquanto o ex-presidente José Sarney indicou Celso de Mello, o mais antigo da atual composição.
