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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Diego Souza rebate rival e diz que briga pela bola "como se fosse prato de comida"

O meio-campista Diego Souza, do Palmeiras, rebateu nesta sexta-feira as acusações feitas pelo volante Fabrício, do Cruzeiro, de que é um jogador violento. Segundo o cruzeirense, Diego Souza "dá soco, cotovelada e rasteira". Na quarta-feira, as duas equipes se enfrentam no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, pelo Campeonato Brasileiro.


"Não tem problema nenhum. Vou entrar em campo do jeito que sempre entrei, querendo vencer o jogo. Eu brigo pela bola como se fosse um prato de comida. Não gosto de ser desleal, não gosto de machucar ninguém. O único problema que tive foi com o Rever [zagueiro do Grêmio], numa disputa de cabeça", disse Diego Souza ao canal Sportv.

No dia 6 de agosto, Palmeiras e Grêmio empataram por 1 a 1 pelo Nacional, no Parque Antarctica. Após uma disputa no alto com Diego Souza, Rever bateu a cabeça e não conseguiu continuar no jogo, assustando seus companheiros.

No Nacional do ano passado, Diego foi suspenso por uma partida pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) por atingir com a mão o rosto de Fabrício na vitória do time paulista por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no dia 14 de setembro.

"É difícil de marcar ele [Diego Souza]. Ele é um jogador de força e que quando não dá na bola, dá soco, cotovelada e rasteira. Por isso é um jogador muito difícil de ser marcado. Ele coloca a mão na cara, e o juiz não dá nada. Ele deu uma rasteira no jogador do Santos e não tomou punição", continuou Fabrício, citando episódio que envolveu o jogador do Palmeiras e o zagueiro Domingos --que foi afastado do time da Vila Belmiro --no último Campeonato Brasileiro.

"Com o Domingos me arrependi, mas infelizmente não dá para voltar atrás", disse Diego Souza.

O Palmeiras lidera o Brasileiro-2009 com 44 pontos, perseguido por Internacional e São Paulo, ambos com 43. Na avaliação de Diego Souza, o Palmeiras precisa vencer em Belo Horizonte se quiser manter a ponta.

"A gente não quer perder a liderança. É bom para a confiança do grupo. A gente precisará vencer o jogo de qualquer maneira para reassumir a liderança, caso Internacional e São Paulo vençam na rodada. Então vamos ter que nos expor um pouco mais, atacar um pouco mais", falou.
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