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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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SEGUE PRESO

Acusado de degolar e atear fogo no corpo da companheira é indiciado por três crimes; inquérito encaminhado à Justiça

Foto: Reprodução

Acusado de degolar e atear fogo no corpo da companheira é indiciado por três crimes; inquérito encaminhado à Justiça
A Polícia Judiciária Civil concluiu o inquérito sobre o assassinato de Maria de Almeida Goncalves, de 68 anos, ocorrido no dia 6 de janeiro, no loteamento Jardim das Flores, na região do bairro Pedra 90, em Cuiabá. O autor do homicídio e então esposo da vítima, identificado como José Carlos Jesus da Silva, de 41 anos, foi indiciado por três crimes, sendo eles homicídio com quatro qualificadoras, destruição de cadáver e incêndio majorado. Na ocasião, o homem matou a vítima com golpes de faca, tentou degolar e ainda queimou parto do corpo de Maria. 


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De acordo com a Polícia Civil, as quatro qualificadoras do crime de homicídio são: feminicídio, meio cruel, motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Em depoimento, o acusado não demonstrou nenhum arrependimento e ainda afirmou que tinha o objetivo de matar a mulher "igual um porco"

Ainda em depoimento, José afirmou que parou, pensou e pegou a faca que estava em cima da mesa. Na sequência partiu para cima da vítima e desferiu um golpe de faca embaixo das axilas da mulher. Com o primeiro golpe, Maria começou a se desesperar e o criminoso resolveu degolar a vítima.

Não satisfeito por ver que a esposa ainda estava viva, seguiu até o armário para pegar uma segunda faca e “acabar de fazer o serviço”. Com a arma em mãos, José desferiu mais dois golpes, sendo um próximo do peito e outro na região da barriga e por fim, terminou de cortar o pescoço da vítima. 

O criminoso ainda ateou fogo na esposa. Para isso, José pegou um tapete dos cachorros e usou para atear fogo no corpo da vítima. Ao ver a esposa de debatendo, José conta que “permaneceu tranquilo”

Após matar a vítima, o autor ainda saiu na frente da casa gritando para a vizinhança e armado com a mesma faca com que atingiu a vítima. A Polícia Militar foi acionada após vizinhos avistarem fumaça saindo da residência de Maria.

"Tranquila e pacífica"

Familiares da vítima ouvidos pelo delegado Marcel Oliveira atestaram que Maria Almeida era uma tranquila, pacífica e costumava se dar bem com todas as pessoas com quem se relacionava. Uma filha da vítima pontuou que não imagina o que possa ter motivado tanta raiva no autor do crime para ter agido com crueldade.

Ainda em depoimento, a filha declarou que a mãe pode ter tentado terminar o relacionamento com o suspeito e que a única queixa que a vítima tinha em relação a José era o fato dele exagerar no consumo de bebida alcoólica. 

A vítima namorava o autor há três meses e a investigação demonstrou que o relacionamento entre os dois era carinhoso. “Porém, as provas técnicas mostraram a forma fria e sórdida do indiciado que, após esgorjar a vítima, sentou-se diante do corpo e se debruçou sobre a cena do crime registrando uma fotografia daquela atrocidade”, observou o delegado.

O inquérito deve ser encaminhado à Justiça Estadual. Já o autor segue preso em uma unidade penitenciária de Cuiabá.
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