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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Suposto membro de facção que coagiu empresário morto em shopping popular é preso

Foto: Reprodução

Suposto membro de facção que coagiu empresário morto em shopping popular é preso
Membro de facção criminosa e responsável por mapear vendedores de cigarros contrabandeados em Rondonópolis (214 km de Cuiabá), M.W.R., de 25 anos, foi preso nesta quarta-feira (25). Ele teria sido responsável por abordar o empresário Jadson Ramalho no shopping popular da cidade no dia do crime. Jadson foi morto a tiros em 31 de dezembro por não acatar as regras da facção sobre a venda de cigarros.


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M.W.R. foi encontrado no bairro Vila Mamed, em Rondonópolis. Investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) identificou o jovem como responsável por coagir os vendedores de cigarros contrabandeados na região. 

Ele também fazia as entregas, recolhimento de valores, cobranças e era responsável por levar eventuais conflitos aos seus superiores.

De acordo com a DHPP, M.W.R. esteve no shopping popular na manhã do homicídio, em 31 de dezembro, para conversar com a vítima. Jadson, que também vendia o produto, não cedeu às imposições da facção, e acabou sendo executado.

Investigação e autor

Jadson estava dentro de sua loja, no interior do shopping, quando um suspeito, utilizando capacete, entrou no local e o atingiu com aproximadamente quatro disparos de arma de fogo. A vítima foi a óbito em seguida.

A equipe da DHPP imediatamente iniciou as diligências e apurou que o atirador, após os disparos, fugiu em uma motocicleta com outra pessoa que dava apoio à ação criminosa.

Os policiais civis conseguiram identificar o executor do crime, Edresson Fábio Vieira Souza, de 29 anos, que teve a prisão preventiva decretada após representação da autoridade policial. No entanto, ele encontra-se foragido e é procurado pelas forças de segurança.

A Polícia Civil apurou ainda que, além de coagir quem vendia os cigarros contrabandeados, a facção determinou que comerciantes somente poderiam adquirir os produtos do referido grupo e ainda teriam que repartir parte do lucro obtido.

De acordo com a investigação, a vítima não estava seguindo à risca as exigências da facção e acabou tendo a morte decretada pelo grupo.

As investigações prosseguem agora para identificação do condutor da motocicleta utilizada na ação criminosa e também de outros membros da facção criminosa que possam ter envolvimento na morte do comerciante.
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