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Sábado, 01 de junho de 2024

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Adalgisa de Barros

Tenente faz post contra professora envolvida em confusão sobre militarização de escola: 'feia pra c*'

Foto: Reprodução

Tenente faz post contra professora envolvida em confusão sobre militarização de escola: 'feia pra c*'
O tenente-coronel da Polícia Militar, Wanderson da Silva Sá, fez uma postagem em seu Instagram chamando a professora e vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintep-MT), Leiliane Borges, de "feia pra c*", nesta quarta-feira (25). Na publicação, Wanderson criticou a postura de Leiliane durante audiência pública convocada pela secretaria estadual de Educação (Seduc) para decidir sobre a militarização da Escola Estadual Adalgisa de Barros, em Cuiabá. 


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A audiência aconteceu na manhã dessa quarta-feira (24) e terminou em confusão, já que a comunidade rejeitou a militarização da unidade escolar. Em um dos vídeos, Leiliane aparece tentando impedir o tenente-coronel da PM, Wellington Prado de prosseguir com a apresentação sobre o plano de transformação. 

Aos gritos de “militarização não é a solução”, a comunidade escolar acabou votando pela rejeição da proposta. Na postagem, Wanderson afirmou: "Pra falar a verdade passei todo o dia vendo estas imagens e cheguei a seguinte conclusão. Ela quis se prevalecer de sua condição de ser 'feia pra c*' e o oficial não deu moral a ela". 

Wanderson apagou a publicação após a repercussão negativa e fez uma postagem pedindo desculpas "aos ofendidos". De acordo com o tenente-coronel ele entendeu que "passado o calor dos fatos", não poderia proferir palavras ofensivas. 

"Creio agora, passado o calor dos fatos e a comoção inicial, que nada pode justificar qualquer palavra ofensiva da minha parte a quem quer que seja. Principalmente ainda porque a postagem em minhas redes não reflete um posicionamento institucional". 

Militarização de escola 

Pais, estudantes, professores e demais profissionais da Educação de Várzea Grande foram convocados para a audiência, em conformidade com o que determina a Lei Nº 11.273/2020. Mato Grosso possui atualmente 26 escolas estaduais militares, sendo 22 com gestão da Polícia Militar e 04 sob gestão do Corpo de Bombeiros Militar.

Na ocasião, a Coordenadoria de Escolas Militares, que é ligada à Secretaria Adjunta de Gestão Regional (SAGR), deveria apresentar aos presentes o modelo de ensino da Escola Militar Tiradentes, que é administrada pela Polícia Militar do Estado de Mato Grosso.

Em nota, o comandante-geral da PM, coronel Alexandre Corrêa Mendes, disse que irá adotar “medidas legais” cabíveis contra os membros do Sintep-MT que protagonizaram o confronto com os policiais registrados nos vídeos.

Também em nota, a Seduc-MT repudiou a manifestação do Sindicato e lamentou o resultado da audiência. Questionada se iria insistir na militarização da unidade por vias judiciais, a Secretaria disse através de sua assessoria de comunicação que ainda não tem essa resposta.

“Sob coordenação de pessoas sem qualquer compromisso com a educação, a audiência se tornou cenário de vandalismo e de descontrole emocional, o que é reprovável e não condiz com as práticas ensinadas a crianças e jovens em sala de aula”, criticou o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.

Veja a publicação:
 
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