Incógnita até o momento da votação, o senador Jayme Campos (União) considerou a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado, como vitória da democracia. Na eleição realizada nesta quarta-feira (1º), o parlamentar venceu Rogério Marinho (PL), que contou com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Ao comentar o resultado da votação, o político afirmou que "não houve vencedor e nem vencido". Sua expectativa é que o presidente possa construir uma pauta de votação "que possa atender as necessidades mais prementes da sociedade brasileira".
 
Jayme disse que o resultado de 49 a 32 contra Marinho já era esperado em função das articulações que vinham sendo realizadas pelos aliados de Pacheco. Entre eles, citou o senador Davi Alcolumbre, do seu partido.

Da bancada de Mato Grosso, Jayme era o único que não declarou voto antes da eleição. Chegou a receber Marinho em Cuiabá, durante reunião e jantar. Na ocasião, disse que iria seguir a decisão do partido, que após discussão, decidiu apoiar a candidatura de Pacheco.

Jayme se juntou a Carlos Fávaro (PSD), que foi exonerado do cargo de ministro da Agricultura (MAPA) só para garantir voto em Pacheco. Já o reeleito Wellington Fagundes (PL) votou em Marinho.

Reformas

Após a eleição, Jayme voltou a defender a necessidade de o Congresso Nacional apreciar as reformas tributária, administrativa e política, já que são "de grande interesse do país". Também afirmou que Pacheco deverá se empenhar no projeto de ajudar na pacificação da sociedade brasileira.
 
"Somente com uma sociedade unida e que será possível construir um Brasil com mais oportunidades e mais justiça social" – frisou, em entrevista a TV Senado, após a sessão.
 
Como um dos mais antigos senadores no exercício do mandato, Jayme disse acreditar que não haverá maiores dificuldades para a escolha dos nomes e considera que há espaço para todas as representações partidárias.