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CHAMADO DE TRAIDOR

Lacerda afirma que saída do MDB foi 'decisão pessoal' e evita polêmica com Bezerra

07 Fev 2023 - 11:30

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Montagem/Olhar Direto

Lacerda afirma que saída do MDB foi 'decisão pessoal' e evita polêmica com Bezerra
Suplente no Senado, José Lacerda demonstrou não ter se importado com a revolta do presidente regional do MDB, o ex-deputado federal Carlos Bezerra, por conta de sua saída do partido, no final de 2022. Foi chamado de traidor, por ter escolhido seguir o titular na cadeira, Carlos Fávaro, e se filiar ao PSD.


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“Respeito muito o deputado Carlos Bezerra, não só ele como toda a família do MDB. Ajudei a construir a democracia do Brasil como deputado constituinte estadual e meu irmão como senador. Trabalhamos 28 anos para estabelecer a democracia”, afirmou ao Olhar Direto.

A filiação fez parte de uma articulação de Fávaro para assumir o comando do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), sem correr o risco de fazer com que a base do presidente Lula e a bancada do PSD perdesse força no Senado.

Além de Lacerda, a 1ª suplente Margareth Buzzetti também se filiou ao PSD, deixando os quadros do PP e a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A articulação nacional, no entanto, foi mal vista por Bezerra. Ele acusou Lacerda de ter usado o partido para se tornar suplente e depois apoiar o filho, Irajá Lacerda, na disputa pela Câmara Federal. Filiado ao PSD, Irajá não se elegeu, mas se tornou secretário Executivo do Mapa.

“Gosto muito do Bezerra e de todos os companheiros do MDB. Mantenho a amizade 100%. Não tem motivo para ser o contrário. Apenas tomei uma decisão pessoal, que compete a mim e a mais ninguém, de seguir um novo caminho junto do senador Carlos Fávaro e Irajá Lacerda”, declarou.

Sem previsão de assumir a cadeira de senador, Lacerda afirmou que o PSD, liderado por Fávaro, está empenhado em construir um novo projeto de Estado e de Governo. O nome do ministro já é trabalhado para disputar o Paiaguás em 2026 e para isso, políticos ligados ao Bolsonarismo estão sendo retirados da sigla ao mesmo tempo em que novas lideranças são convidadas.

“O PSD tem um trabalho de montar um projeto de Estado e de Governo, então vamos convidar as autoridades do estado, as militâncias políticas, respeitando o direito de cada um”, disse.

Entre as lideranças já convidadas estão membros do União Brasil, sendo eles os irmãos Jayme e Júlio Campos e o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho, que se articula para concorrer a sucessão de Emanuel Pinheiro (MDB) no Alencastro.

“São militantes políticos com relevância na história de Mato Grosso. Não tenho dúvidas de que quem tem uma história política relevante no Estado contribui muito em qualquer partido que esteja. Botelho é um homem preparado, assim como Júlio e Jayme”, pontuou.
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