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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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R$ 1 MI BLOQUEADOS

Investigação aponta que dinheiro da Empresa Cuiabana de Saúde era desviado para firma fantasma

Foto: Reprodução

Dinheiro apreendido na operação desta quinta

Dinheiro apreendido na operação desta quinta

A Operação Hypnos, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil (PJC) nesta quinta-feira (9), aponta para um suposto esquema que teria se instalado na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) no ano de 2021 e desviado, por meio de pagamentos sem as devidas formalidades, recursos públicos para uma empresa identificada como Remocenter Remoções e Serviços Médicos LTDA. Esta empresa, conforme investigações, teria laranjas como sócios administradores.


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Na operação desta quinta, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão domiciliar, dois afastamentos cautelares de exercício da função pública, um mandado de prisão preventiva, além do sequestro de R$ 1.000.080,00 (um milhão e oitenta reais), que recaiu sobre o patrimônio da Remocenter e de Célio Rodrigues da Silva e Eduardo Pereira Vasconcelos, investigados por suspeita de participação no esquema.

Célio Rodrigues da Silva é ex-secretário de Saúde de Cuiabá e foi preso nesta quinta. Ele já havia sido preso em 2021, durante a Operação Cupincha, segunda fase da Operação Curare.

Conforme revelado, um grupo empresarial, que forneceu serviços à SMS e que recebeu, entre os anos de 2019 e 2021, mais de R$ 100 milhões, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas, seja de forma direta ou por intermédio de empresas de consultoria, turismo ou até mesmo recém transformadas para o ramo da saúde.

Após o ingresso dos recursos nas contas das empresas intermediárias, muitas vezes com atividades econômicas incompatíveis, os valores passavam a ser movimentados, de forma fracionada, por meio de saques eletrônicos e cheques avulsos, de forma a tentar ocultar o real destinatário dos recursos.

A movimentação financeira também se dava nas contas bancárias de pessoas físicas, em geral vinculadas às empresas intermediárias, que se encarregavam de igualmente efetuar saques e emitir cheques, visando à dissimulação dos eventuais beneficiários.

A Remocenter, alvo da Operação Hypnos, teria recebido pagamentos da ECSP sem as devidas formalidades. Esta empresa, segundo a investigação, “seria composta por pessoas que não teriam condições de administrá-la, bem como não possuiria sede física no local informado em seu registro formal. Essas evidências podem demonstrar tratar-se de uma empresa fantasma, cujos sócios administradores seriam laranjas”, segundo trecho do mandado ao qual Olhar Direto teve acesso.
 
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