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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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SUSPEITO FREQUENTAVA CLUBE DE TIRO

Ministro da Justiça diz que chacina em MT é resultado de “irresponsável política armamentista”

Foto: Reprodução

Suspeito de chacina em Sinop, Edgar Ricardo de Oliveira postava vídeos praticando tiros nas redes sociais

Suspeito de chacina em Sinop, Edgar Ricardo de Oliveira postava vídeos praticando tiros nas redes sociais

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, atribuiu a morte de sete pessoas em um bar de Sinop (500 km de Cuiabá) nesta terça-feira (21) ao que chamou de resultado trágico da irresponsável política armamentista que levou à proliferação de “clubes de tiro” no País. Um dos autores do crime, Edgar Ricardo de Oliveira, frequentava um desses clubes na cidade de Sorriso (420 km de Cuiabá), segundo informações preliminares da Polícia Civil.


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“Mais 7 homicídios brutais. Mais um resultado trágico da irresponsável política armamentista que levou à proliferação de “clubes de tiro”, supostamente destinados a “pessoas de bem” (como alega a extrema-direita)”, escreveu o ministro.

Dino compartilhou ainda uma outra publicação, feita pelo secretário de Acesso à Justiça, Marivaldo Pereira, que também relacionou o crime à flexibilização do comércio e da circulação de armas promovida pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

Além de Edgar, um outro suspeito, identificado como Ezequias Souza Ribeiro, também participou do crime. Os dois seguem foragidos.

De acordo com registro da ocorrência, Edgar e Ezequias estavam jogando sinuca com as vítimas em um bar da cidade e teriam perdido uma quantia significativa de dinheiro em apostas. As vítimas, então, teriam zombando dos autores, que em dado momento foram embora.

No entanto, logo depois eles retornaram armados com uma pistola 380 e uma espingarda calibre 12, atirando contra sete pessoas e depois fugindo. Seis morreram ainda no local e uma foi socorrida em estado grave.

As vítimas são: Maciel Bruno de Andrade Costa, 35; Josué Ramos Tenório, 48; Adriano Balbinote, idade não confirmada; Orisberto Pereira Souza, 36; Getúlio Rodrigues Frazão, idade não confirmada; e a filha dele, Larissa de Almeida Frazão, 12. Eliseu Santos da Silva, 47, que chegou a ser socorrido, morreu no centro cirúrgico do Hospital Regional.

Frequentava clube de tiros

Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), mais de 1,6 mil novas empresas voltadas ao comércio de armas de fogo e munições começaram a funcionar no Brasil. Apenas no último ano da gestão do ex-presidente, em 2022, o Exército autorizou a abertura de 605 estabelecimentos do tipo.

De acordo com a Polícia Civil, um dos suspeitos da chacina em Sinop, Edgar Ricardo de Oliveira, ostentava nas redes sociais diversos vídeos em que praticava tiro em clubes dessa finalidade. Após a repercussão do caso, ele restringiu o acesso aos perfis.
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