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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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TAMBÉM É INVESTIGADA

Filha de investigador aposentado morto pelo genro relata empréstimo de R$ 60 mil do pai

Foto: Rogério Florentino

Filha de investigador aposentado morto pelo genro relata empréstimo de R$ 60 mil do pai
Documento obtido pelo Olhar Direto aponta que a filha do investigador aposentado Derli José Alves, de 56 anos, relatou que o pai teria feito um empréstimo com o valor de R$ 60 mil para comprar um carro dias antes dele ser encontrado morto. A filha também está sendo investigada por ter participado do crime cometido pelo genro de Derli.


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Segundo o apurado, o empréstimo foi realizado no dia de 13 de fevereiro. O dinheiro foi usado para que ela conseguisse comprar um Volkswagem Jetta. 

"Analisando o depoimento de Luana, de pronto, verificou pontos sem a devida credibilidade, a exemplo da parte em que assevera a queda de seu celular no vaso sanitário justamente na noite anterior. Luana também relata empréstimo (de seu pai) no valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), no último dia treze (13), para compra de um veículo VW/JETTA de cor branca e placas OOD-6I69. Outra curiosidade é o 'desconhecimento' de Luana quanto ao verdadeiro nome do convivente, dizendo que, 'até então', sabia que seu nome era Ruan Lima de Siqueira (e não Hernandes Lima de Siqueira). Com isso, por cautela, e em sua companhia, deslocou-se a sua residência para as devidas averiguações.", diz trecho do documento.

Em depoimento à Polícia Civil, a filha ainda alegou não ter conhecimento de que o nome do companheiro dela não era Ruan Lima de Siqueira. A verdadeira identidade dele é Hernandes Lima Siqueira.

Durante as investigações, a mulher teve o celular apreendido. Conforme o apurado, ela e a madrasta  que foi baleada na cabeça por Hernandes, tinham uma relação conturbada. 

Entenda o caso

As investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) tiveram início na terça-feira (21). Derli foi visto pela última vez na casa onde morava no bairro Parque Itaguaí, na Rodovia Emanuel Pinheiro, em Cuiabá.

Em primeiro momento, os policiais civis foram informados de que o investigador havia sido alvo de um furto de caminhonete. Durante as investigações, o irmão de Derli foi à delegacia e relatou que a cunhada tinha sido baleada e levada para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).

Entretanto, pouco antes de ser encaminhada para uma unidade médica, a esposa do investigador enviou áudios aos familiares contando que na manhã de terça-feira teria ido a um barracão que tem na propriedade e viu o genro do policial lavando as mãos sujas de sangue.

Ao ser questionado sobre o que teria acontecido pela esposa do investigador, o homem teria atirado na cabeça da mulher. Na ocasião, a vítima desmaiou, mas quando recobrou a consciência, o suspeito havia fugido da chácara com a caminhonete e pertences do investigador.
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