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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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QUERIA R$ 300 MIL

Barbeiro preso por implantar bomba em mercado passou cinco meses planejando crime

Foto: Reprodução

Barbeiro preso por implantar bomba em mercado passou cinco meses planejando crime
Barbeiro Rodrigo Machado de Oliveira, preso por suspeita de implantar bombas em mercados, afirmou que começou a planejar o crime no mês de novembro do ano passado. Neste mês de abril, ele explodiu uma bomba no mercado de Rondonópolis (218 km de Cuiabá), deixando vários clientes e uma criança de sete anos ferida. O objetivo era conseguir R$ 300 mil em criptomoedas por meio de extorsão.


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Segundo o relato de Rodrigo à Polícia Civil, ele iniciou o plano em novembro do ano passado, quando começou a comprar tubos de ferro, receptores de controle remoto e montou algumas bombas.

No dia 31 de março deste ano, o barbeiro foi até duas unidades do Mercado Tropical e instalou as bombas. A bomba instalada na unidade, que fica no bairro Vila Operária, explodiu no dia 4 de abril e a outra foi desabilitada pela polícia, no bairro Jardim Tropical.

Conforme a investigação da Polícia Civil apurou, no dia da explosão, o serviço de atendimento ao consumidor da rede de supermercados de Rondonópolis recebeu mensagens por aplicativo de uma pessoa que se dizia ser "membro de uma organização que efetua ações de altíssima violência" exigindo o pagamento de R$ 300 mil em moeda virtual, tipo Bitcoin, sob pena de um ataque contra as lojas da empresa.

Após a explosão do primeiro artefato, o autor da mensagem fez novo contato com o atendimento ao consumidor da empresa exigindo, novamente, o pagamento sob pena de um novo ataque. 

Durante as diligências investigativas, as equipes conseguiram identificar, primeiramente, o veículo usado no crime. A partir dessa informação, a Polícia Civil chegou ao proprietário do veículo e foi encaminhado pedido de busca e apreensão domiciliar, deferido pela 2ª Vara Criminal de Rondonópolis.

Interrogatório

Durante interrogatório na Derf de Rondonópolis, Rodrigo alegou que há mais de 15 anos tem noção de manuseio de explosivos e fabricava bombinhas caseiras. No ano passado, disse que teve a ideia de causar prejuízos materiais em "quem tem muito dinheiro" e a rede de supermercado foi a primeira que veio em sua mente, devido ao grande fluxo de pessoas no local, pois poderia se camuflar no meio da multidão e implantar as bombas.

Já em relação à extorsão, ele alegou que a intenção era colocar o dinheiro virtual em uma plataforma chamada Mixer, que reunia milhares de carteiras virtuais, com a intenção de dificultar o rastreio do dinheiro devido ao número expressivo de carteiras. 

O criminoso relatou ainda que prazo do pagamento era até o final da tarde do dia 4 de abril e após, foi de motocicleta ao supermercado e parou a aproximadamente 60 metros do local e acionou a bomba por controle remoto. No dia seguinte, o investigado enviou nova mensagem para saber se o estabelecimento comercial faria o pagamento da quantia exigida em Bitcoins e alegou que já não tinha mais a intenção de detonar a segunda bomba.

Ele não teria demonstrado arrependimento de ter cometido o crime.
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