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DISPUTA AO SENADO?

'Dificilmente não ficará inelegível', diz Barranco sobre eventual candidatura de Bolsonaro por MT

17 Abr 2023 - 11:51

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Bolsonaro em visita a Mato Grosso

Bolsonaro em visita a Mato Grosso

Presidente regional do PT, o deputado Valdir Barranco afirmou ser pouco provável que Jair Bolsonaro (PL) seja candidato ao Senado por Mato Grosso, em 2026. O petista crê que o ex-presidente será condenado à inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 
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“Pode até ter, mas, dificilmente Bolsonaro não ficará inelegível. O que ele faz para o Brasil, os atentados antidemocráticos, o estimulo que fez aos seus seguidores foi algo muito grave. Instigar a população contra os poderes é algo muito grave e dificilmente ele escapará da inelegibilidade. Mas, se escapar, tem tempo para se definir”, afirmou, nesta segunda-feira (17).
 
Os rumores de uma eventual candidatura em Mato Grosso surgiram neste final de semana, após nota na Coluna da Folha de S. Paulo. Bolsonaro teria dito a aliados com que se reuniu nos últimos dias que seu plano político é o de se lançar candidato a senador em 2026. Neste cenário, o plano do ex-mandatário é lançar a candidatura onde o bolsonarismo ainda é forte. Mato Grosso, Rondônia e Distrito Federal são considerados opções preferenciais.

Se escolher por Mato Grosso, Bolsonaro deverá enfrentar nas urnas um antigo aliado, o governador Mauro Mendes (UNIÃO), que também trabalha para se lançar ao Senado nas próximas eleições. Além disso, irá mais uma vez jogar um balde de água fria nos planos do deputado federal José Medeiros (PL), que amarga a espera do cumprimento da promessa de apoio de Bolsonaro para se lançar à senatoria há pelo menos três pleitos.

As chances de Bolsonaro ficar impedido de concorrer tornaram-se maiores na semana passada, após a Procuradoria-Geral Eleitoral defender sua inelegibilidade devido a indícios de abuso de poder político em ataques feitos ao sistema eleitoral em reunião com embaixadores. Há ainda outras 15 ações contra ele no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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