Investigações das forças de segurança do Tocantins apontam que os integrantes do "novo cangaço" planejavam há dois anos atacar a cidade de Confresa (1.200 km de Cuiabá). Foi apontado que os bandidos investiram R$ 2 milhões em armamentos e explosivos. O ataque aconteceu no dia 9 deste mês.
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No decorrer das investigações, foi apurado que pelo menos 15 criminosos da quadrilha eram de São Paulo. Eles vieram para Mato Grosso com veículos roubados.
Em Confresa, eles teriam aproximadamente 2h30 para invadir o quartel da PM e a transportadora de valores Brinks. O intuito era ter acesso ao cofre principal da empresa.
Após esse período, os integrantes da quadrilha teriam conhecimento de que o Batalhão de Operações Especiais (Bope) já teria sido acionado para ir ao município.
Desde o ataque, os criminosos estão em fuga pela divisa dos estados de Tocantins e Goiás. Até o momento, dois morreram e um foi preso. As forças de segurança estão realizando buscas na Ilha do Bananal, que está sofrendo uma enchente devido à elevação da água dos rios.
Cerca de 350 policiais de Mato Grosso e outros estados estão realizando as buscas pelos criminosos.
"Nós percebemos que a Ilha do Bananal está embaixo de água, então ela está toda alagada. As buscas continuam e temos pontos de buscas em Tocantis e no sul do Pará. Temos vários materiais apreendidos e uma série de armamentos que eles utilizaram. Temos inúmeros pessoas e veículos que estão sendo verificados para sabermos se são pessoas que vivem na região ou se são membros da quadrilha", disse o secretário.
O que se sabe
Pelo menos 20 criminosos realizaram um cerco na cidade usando veículos. Eles renderam policiais que estavam no quartel da PM. Enquanto dois grupos ateavam fogo nos carros e mantinham os agentes presos, os demais invadiram a transportadora de dinheiro para explodir o cofre principal.
Os bandidos usaram explosivos e danificaram vários cômodos da transportadora, mas não conseguiram abrir o cofre. Uma das câmeras de segurança instaladas na cidade registrou a ação dos criminosos. Nas imagens, é possível ver os bandidos com fuzis, capacetes e coletes a prova de bala.
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