O governador Mauro Mendes negou que tenha decidido colocar seu afilhado político, o deputado federal Fábio Garcia, no comando da Casa Civil, no lugar de Mauro Carvalho, ambos do União Brasil, que assumiria cadeira no Senado por um período de licença do senador Wellington Fagundes (PL).

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Quando questionado, nesta segunda-feira (17), sobre o arranjo para dar mais visibilidade ao nome de Fábio – que constrói projeto para disputar a Prefeitura de Cuiabá -, Mauro afirmou categoricamente que a informação é falsa. “Quem falou isso fez fofoca, isso nunca saiu da minha boca”.

De fato, Mauro é habilidoso na arte de não vazar suas decisões, ainda mais envolvendo troca de secretariado e articulações visando eleições futuras.

O arranjo político passou a ser tratado nos bastidores do Paiaguás como uma forma de favorecer Fábio na disputa interna com o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho, que sonha em ser o candidato do União em 2024. É que apesar de deputado federal, Fábio teria mais visibilidade na capital.

A negativa de Mauro se soma a outra, a de que já tenha se decidido por apoiar o nome do afilhado político para a sucessão de seu maior rival, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Sempre que abordado sobre o pleito do próximo ano, bate na tecla de que só irá começar a discutir em 2024.

Com a declaração, Fábio continua na Câmara, Carvalho no Paiaguás e Gisela Simona – suplente de deputada federal -, aguardando por mais um tempo para realizar o sonho de assumir mandato em Brasília.