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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Polícia Civil encaminha à Justiça inquérito da Operação Recovery com indiciamento de 42 investigados

Polícia Civil encaminha à Justiça inquérito da Operação Recovery com indiciamento de 42 investigados
A Polícia Civil encaminhou à Justiça, neste sábado (29) o inquérito policial da operação “Recovery”, deflagrada pela Delegacia de Sorriso, no dia 3 de março, para cumprimento de mais de 90 ordens judiciais contra uma facção criminosa que comandava criminalidade, em especial o comércio de entorpecentes no município. 


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No total, 37 pessoas foram presas e na conclusão do inquérito 42 foram indiciadas pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. Durante a operação também foi cumprido o sequestro de veículos ligados ao principal traficante do grupo e o bloqueio de valores em até R$ 1 milhão de integrantes da associação criminosa.

As investigações conduzidas pelo delegado Bruno França reuniram elementos probatórios que permitiram à Polícia Civil individualizar as condutas de cada envolvido e o funcionamento da associação voltada ao comércio de entorpecentes e a aquisição de patrimônio ilícito.

A desarticulação do grupo criminoso teve inicio com a identificação de três traficantes identificados que lideram a venda no atacado e no comércio entre os ‘lojistas’ que atuam no varejo de entorpecentes. Todo pequeno traficante da cidade de Sorriso devia obediência e o pagamento de taxas à facção criminosa responsável pelo território em que atua, integrando ou não o grupo criminoso.

Divisão dos valores recebidos

Durante o trabalho investigativo da Operação Recovery também foram identificadas mulheres que atuavam não apenas na lavagem de ativos ilícitos da associação, bem como desfrutam da luxuosa vida que o dinheiro sujo propicia.

Duas delas são da mesma família (mãe e filha), que se especializou em fazer lavagem de dinheiro do tráfico, e que conta ainda com a participação do filho. Agindo da mesma forma que os filhos, E.S.B. recebe pagamentos da compra e venda de drogas em suas contas pessoais, a fim de ocultar e dissimular a origem.

Outras investigadas, duas delas companheiras dos traficantes, têm como papel na associação criminosa ceder as contas bancárias para receber e realizar pagamentos de negociações que envolvem o comércio de drogas em Sorriso.

Venda de armas

A investigação apurou também que um dos integrantes da facção, e com extenso histórico criminal, fez a venda de diversas armas aos integrantes da associação investigada. Em uma negociação, ele vendeu uma pistola Taurus, modelo PT 58, para o traficante que gerencia o abastecimento dos ‘lojistas’.

A apuração constatou que o criminoso vendeu, somente ao bando aqui investigado, três armas de fogo e ofertou outros diversos armamentos à associação investigada.

(Com informações da assessoria)
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