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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Beber vinho moderadamente ajuda a evitar câncer de esôfago

Pesquisadores da Califórnia, estudando a relação entre o consumo de álcool e o adenocarcinoma de esôfago, deram de cara com uma curiosa relação. Os bebedores de uma ou duas doses de vinho tinto por dia apresentavam uma redução do risco de 56% da ocorrência de uma lesão pré-cancerígena chamada de esôfago de Barret. 


Essa lesão ocorre quando a parede da região entre o estômago e o esôfago sofre alterações celulares por contato constante com o suco gástrico. A alteração ocorre em cerca de 5% da população e aumenta entre 30 e 40 vezes a chance do desenvolvimento do adenocarcinoma de esôfago.

A obesidade é um dos fatores de risco para o aparecimento do refluxo gastroesofageano que facilita o aparecimento do esôfago de Barret. A busca original dos pesquisadores era tentar entender o papel do consumo de álcool no desenvolvimento do câncer de esôfago.

Foram mais de mil adultos acompanhados por dois anos, Período durante o qual foram comparados o consumo de álcool, o tipo de bebida e fatores corporais e o aparecimento das lesões esofageanas. O consumo de álcool não se mostrou relacionado ao aumento do risco para alterações do esôfago. No caso do vinho tinto o efeito foi diretamente oposto.

Como ainda não se conhecem as causas para esse efeito benéfico, os pesquisadores se voltam para propriedades antioxidantes do vinho tinto. Acredita-se que os antioxidantes possam contrabalançar os efeitos danosos do ácido sobre a parede do esôfago. Antes que os apreciadores de vinho se animem, tomar mais do que duas taças por dia não aumenta o efeito protetor.
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