Olhar Direto

Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias | Cidades

OPERAÇÃO FALSO AMIGO

PJC cumpre 31 mandados contra quadrilha que aplica golpes pelo WhatsApp e descobre vida luxuosa de líderes

Foto: Reprodução

PJC cumpre 31 mandados contra quadrilha que aplica golpes pelo WhatsApp e descobre vida luxuosa de líderes
Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá deflagrou, na manhã desta terça-feira (23), a Operação Falso Amigo para desarticular quadrilha especializada no golpe do “perfil falso”, em que o criminoso se passa por um familiar para pedir dinheiro pelo WhatsApp. Segundo a Polícia Civil, a investigação revelou que os líderes ostentam viagens, bens e vida luxuosa.


Leia também
PF deflagra operação contra tráfico de drogas e prende um suspeito no Parque das Nações em Cuiabá; veja fotos


Ao todo, são 21 ordens judiciais, sendo nove mandados de prisão preventiva, 12 de busca e apreensão domiciliar, um sequestro de veículo, além de nove pessoas alvo de bloqueios, que atingiram 71 contas bancárias de integrantes da organização criminosa. Os mandados foram cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande e no Estado de Goiás.

A Polícia Civil informou que “a investigação buscou a identificação de suspeitos especializados na prática de golpes do 'perfil falso' realizado por meio de aplicativo de mensagens (em especial WhatsApp)”.

Na modalidade, parte do grupo se passa por parente ou pessoa próxima das vítimas, usando fotografias delas com um número de telefone novo para depois solicitar valores em dinheiro. As vítimas, pensando se tratarem de parentes (filhos, netos, tios) ou de amigos próximos, são ludibriados pela versão contatada pelo golpista e acabam realizando transferência de valores para as contas indicadas por eles.

O delegado Marcelo Martins Torhacs, explica que durante a investigação, foi identificado que a organização criminosa é estrutura em quatro núcleos distintos, dentre eles os que fornecem suas contas bancárias para o recebimento das transferências realizadas pelas vítimas (“os conteiros”); os que são responsáveis pela arrecadação dos valores obtidos com as fraudes; aqueles que fazem contatos telefônicos com as vítimas, aplicando o falso perfil; e por último os líderes da organização criminosa, os quais ostentam viagens, bens e vida luxuosa às custas das infrações penais praticadas pelo grupo.

“Em apenas um dos casos, a vítima recebeu contato de integrantes do grupo criminoso e acreditando falar com o parente, realizou transferências bancárias para várias contas, tendo um prejuízo superior a R$ 10 mil”, disse o delegado.

A representação pelas medidas cautelares realizada pela delegada Judá Maali Marcondes recebeu parecer favorável do Ministério Público e foi acolhida pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO) da Comarca de Cuiabá.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet