Conferência conduzida pelo deputado federal Abílio Júnior (PL) para debater medidas no período pós-intervenção na Secretaria de Saúde de Cuiabá foi interrompida logo no início, após ex-servidores da Pasta e lideranças ligadas ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) tumultuarem o evento realizado na tarde desta segunda-feira (5), na Assembleia Legislativa (ALMT).
Eles seguravam cartazes questionando a exoneração de ao menos 255 servidores comissionados pelo Estado e gritavam quando alguns dos políticos presentes se posicionavam favoráveis à intervenção.
A confusão teve início quando Abílio, um dos requerentes da conferência – junto do deputado estadual Paulo Araújo (PP), da Comissão de Saúde da ALMT -, decidiu que o co-interventor Hugo Fellipe Lima seria o último a falar, para que os ex-servidores expusessem suas críticas primeiro.
O líder comunitário do Pedro 90 conhecido como Marcos Baiano era o mais transtornado, disse que Abílio não mandava no local, já que a Assembleia é a “casa do povo”. Diante dos gritos e ataques, o co-interventor acabou deixando o auditório, intensificando ainda mais a revolta dos contrários à intervenção.
Baiano chegou a seguir Hugo até os corredores da Assembleia, cobrando um posicionamento.
“Não é você que vai falar o que eu posso fazer. Sou homem, não sou palhaço”, disparou Hugo, em meio aos ataques de Baiano e outros presentes.
“Tem um grupo que veio a pedido da prefeitura e a gente não consegue falar. Tenho muito trabalho e vou embora”, completou, destacando que a intervenção adotou medidas emergenciais, que já colocaram fim a problemas de falta de atendimento e medicamento, por exemplo.
Apesar do tema, a Prefeitura de Cuiabá não enviou um representante oficial para explanar o posicionamento do Alencastro, quanto ao período de intervenção. O prefeito escalou seu vice-líder da Câmara, Luis Claudio (PP), que compôs o dispositivo.
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