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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Taxas de cobertura vacinal têm ficado abaixo do ideal e colocam público infantil em risco

Foto: Rogério Florentino/OD

Taxas de cobertura vacinal têm ficado abaixo do ideal e colocam público infantil em risco
Nos últimos dez anos, a taxa de cobertura vacinal no Brasil tem diminuído, colocando o público infantil mais vulnerável às doenças que já estavam erradicadas no país, como sarampo e poliomielite. Altamente letais, estas doenças podem causar ainda sequelas irreversíveis. Embora o índice de vacinação ideal seja acima de 90%, as taxas gerais de imunização têm ficado abaixo deste percentual desde 2012, chegando a 60,7% no último ano, segundo informações do Ministério da Saúde. 


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A vacinação é uma aliada da saúde infantil e sua principal função é evitar a mortalidade, promover o aumento da expectativa de vida e garantir imunidade, como explica a médica imunologista Dra. Ludmilla Amaral. "A imunização é a grande aliada em todas as faixas etárias, em especial para as crianças que possuem sistema imunológico extremamente imaturo. As vacinas atuam no sistema imune estimulando uma resposta frente a bactérias e vírus que o organismo nunca entrou em contato.  Quando efetivamente entrarem em contato com esses microrganismos, a resposta de defesa estará pronta para uma resposta imunológica eficaz", afirma. 

O indivíduo que não se vacina, além de colocar a própria saúde e a própria vida em risco, torna vulneráveis seus familiares e as pessoas com quem tem contato, contribuindo para o aumento da circulação de doenças. "Tomar vacinas é a melhor maneira de se proteger de uma variedade de doenças graves e de suas complicações, que podem até levar à morte", ressalta a imunologista. 

Ela destaca ainda que a maioria das doenças que podem ser prevenidas por vacina é transmitida pelo contato com objetos contaminados ou quando o doente espirra, tosse e/ou fala. Estas ações e reações expelem pequenas gotículas que contêm os agentes infecciosos. Assim, se um indivíduo é infectado, pode transmitir a doença para outros que também não foram imunizados. 

"Além de levar os filhos para serem vacinados, é fundamental que o responsável fique atento para com os imunizantes que ele deve tomar. Existe um calendário de vacinação específico de vacinas para todas as faixas etárias que vai desde os recém-nascidos até adultos, para pré-adolescentes e adolescentes, adultos, idosos, e ainda gestantes. Peça mais informações para seu médico e mantenha a imunização em dia", completa. 

O Brasil segue entre os países que possuem o serviço de imunização mais eficiente do mundo. Para manter esse patamar, é necessário que a população priorize essa prática, mantendo a atualização vacinal como estratégia custo-benefício para a prevenção de doenças infectocontagiosas. 

"Manter a vacinação em dia é um custo-benefício imensurável, pois a prevenção contra as doenças ainda é a melhor opção, uma vez que o tratamento, em muitas situações, é penoso e muito caro, quando comparado a prevenção. Caso o adulto não possua cartão vacinal, ou não saiba quais vacinas já recebeu, é importante que consulte um especialista antes de se imunizar", diz a médica.
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