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CONDENADO PELO TSE

Wellington afirma que inelegibilidade é pena exagerada e não descarta projeto para anistiar Bolsonaro

03 Jul 2023 - 15:17

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Reprodução

Wellington afirma que inelegibilidade é pena exagerada e não descarta projeto para anistiar Bolsonaro
Líder do bloco Vanguarda, o senador Wellington Fagundes (PL) avaliou como desproporcional a condenação de inelegibilidade aplicada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Mantendo-se firme na defesa do capitão da reserva, afirmou ser possível que o Congresso aprove projeto de anistia a Bolsonaro. Proposta já foi apresentada na semana passada e conta com mais de 60 assinaturas de deputados federais.


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Bolsonaro foi condenado a oito anos de inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por disseminar notícias falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro e antecipar o período eleitoral em uma reunião que ele promoveu no Itamaraty, com quase uma centena de embaixadores, em 18 de julho de 2022.

“Como líder do Bloco Vanguarda, amanhã nós teremos uma reunião e vamos discutir inclusive essa e outras alternativas. Mas o próprio presidente pode, inclusive, não terminou ainda, ele pode ainda recorrer. Temos uma certa apreensão, porque como foi extremamente disputada, tirar um grande líder do processo eleitoral, acho que a eleição futura será manca”, afirmou, nesta segunda-feira (03).

“Acho que tudo é possível, já foram iniciados outros e nesse caso aí nós vamos analisar inclusive com a área jurídica do partido. Mas já tem proposta de alguns parlamentares, então vamos discutir dentro do trabalho político a ser feito e jurídico”, completou.

A lista de deputados que assinaram o documento para reverter a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deixou o ex-presidente inelegível até 2030 por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação, registrou 65 assinaturas no domingo (2).

Para reforçar sua tese de pena muito dura, Wellington cita o exemplo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que sofreu impeachment, mas manteve seus direitos políticos.

“No processo político brasileiro já tivemos muitas outras manifestações. Vamos dar um exemplo da Dilma. Foi uma questão técnica das pedaladas. Se encontrou uma forma de cassar a Dilma sem suspender o direito político. O presidente Bolsonaro apenas conversou, exprimiu as posições dele, que já aconteceu com muitos outros. Então, nós acreditamos que a pena foi extremamente forte para um presidente da República que tem, ao nosso ver, num espaço democrático, direito de se manifestar”, pontuou.

Por fim, o senador afirmou ter certeza que mesmo não conseguindo reverter a decisão do TSE, Bolsonaro será um forte cabo eleitoral para as próximas eleições.
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