Em relação às movimentações das eleições municipais de 2024 em Cuiabá, o deputado estadual Eduardo Botelho (UNIÃO) admitiu nesta segunda-feira (10) que está disposto a abrir mão de sua candidatura ao Executivo municipal caso Fábio Garcia apresente um bom desempenho nas pesquisas eleitorais. Ambos os políticos estão competindo dentro do partido para obter o apoio da legenda nas eleições de 2024.

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Botelho, no entanto, enfatizou que a escolha não pode ser pessoal, mas sim democrática e foi enfático ao dizer que não aceita decisões tomadas de forma unilateral. “Digamos assim, para ser bem franco, se o Fabinho sobe, a gente vê que ele tem possibilidade de ser prefeito, beleza, eu não tenho problema nenhum”, disse Botelho em entrevista nesta segunda-feira (10). 

“Nenhum problema de não disputar, apoiar ele, porque se a população escolher, tá demonstrando que ele que tem viabilidade, eu não tenho problema nenhum com ele. Eu só não aceito “goela abaixo”, nada, isso eu não aceito mesmo”, acrescentou. 

Botelho, além disso, expressou sua disposição em resolver possíveis divergências, afirmando que está aberto ao diálogo construtivo e disposto a resolver todas as demais questões pendentes. “Nós somos companheiros, somos parceiros e vamos continuar. Essa é a minha posição, sempre foi”.

O presidente da Assembleia também fez questão de esclarecer os rumores sobre seu atraso na cerimônia de posse de Fábio Garcia como secretário-chefe da Casa Civil. Ele afirmou que foi informado por Mauro Mendes (UNIÃO) sobre a escolha de Garcia para o cargo e que afastou qualquer boato de problema com o agora secretário

"O governador me ligou e pediu pra mim, ou seja, minha opinião. Ele disse: 'Eu vou nomear Fábio Garcia, mas não quero nomear para não ter problemas com você. Se você tiver algum problema, me avise.' Eu respondi que, da minha parte, não há problema algum”, disse. 

O Fábio me ligou ontem à noite, nós conversamos no telefone, conversamos quase todos os dias, não tem problema. Gente, briga faz parte da briga de trabalho, do dia a dia, da política. Isso não quer dizer que é inimigo, que vira pessoal, nada disso. Faz parte do jogo democrático.