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Quarta-feira, 17 de julho de 2024

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Mauro aponta 'possível erro' de Bolsonaro, mas considera cedo definir herdeiro político do ex-presidente

Foto: Mayke Toscano/Assessoria

Mauro aponta 'possível erro' de Bolsonaro, mas considera cedo definir herdeiro político do ex-presidente
“A lógica não tem batido com a realidade”, resumiu o governador Mauro Mendes (UNIÃO), ao ser questionado sobre o destino da herança política do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível por oito anos após decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Aliado de Bolsonaro nas últimas eleições, Mendes tentou escapar do questionamento incisivo dos jornalistas do portal UOL sobre o tema, mas apontou o que entende ser um possível caminho trilhado pelo ex-presidente até sua condenação.


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“O Bolsonaro começou muito bem, fazendo um jogo mais duro, mas depois ele foi se perdendo, começou a brigar com todo mundo e, para ter governabilidade, começou a ceder para alguns partidos. Ele começou bem, mas não entregava resultados, e o Congresso legitimamente começou a apertar. Ele começou a perder esse jogo, na minha opinião, quando começou a fazer aquilo que sempre criticou. Ali ele começou a perder inclusive a credibilidade. Ele sempre criticou esse fisiologismo e de repente começou a fazer. A verdade tem que ser dita”, avaliou o governador de Mato Grosso.

Mauro, assim como os demais governadores de direita e de centro-direita no país, aproveitou o debate em torno da Reforma Tributária para ganhar projeção nacional. Entre os principais nomes que despontaram no debate estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). 

No caso do chefe do Executivo mato-grossense, que encerra seu segundo mandato em 2026, o caminho natural que vem sendo apontado seria o Senado. Mauro, no entanto, já confidenciou a aliados que não se vê no perfil de um cargo Legislativo.

Perguntado sobre os nomes citados acima, Mauro Mendes explicou por quê considera, então, que a “lógica não tem batido com a realidade” nas últimas eleições para a Presidência da República no Brasil.

“A eleição do Bolsonaro contrariou toda a lógica política, foram raros os que acertaram a previsão de que ele poderia ter se tornado presidente da República lá em 2018. Foi lá e ganhou. No começo do mandato parecia que estava tudo bem, mas depois tiveram problemas aqui e acolá. Lula saiu da cadeia e pouquíssimas pessoas também acreditavam que ele iria ganhar uma eleição. Foi lá e ganhou. Essas duas pequenas e rápidas análises mostram que no Brasil recente, as previsões e os próprios políticos têm errado muito. O cidadão tem tomado decisões muito aleatórias”, disse.

“Daqui a três anos muita coisa pode acontecer. Bolsonaro virou o que virou, sem entrar no mérito, porque todo mundo estava chateado, p* da vida com o que estava acontecendo no País desde 2015. Por isso ele virou esse fenômeno, independente das qualidades que ele possa ou não ter. Eventuais sucessores, ainda considero cedo para tentar imaginar. Temos o Tarcísio, o Zema, Ratinho, muitos nomes, tanto no campo da centro-direita, como no da centro-esquerda. E pode ser ainda que surja algum nome novo que represente melhor o sentimento da população lá em 2026”, pontuou Mauro Mendes.
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