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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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MODELO EXCLUDENTE?

Assembleia poderá estabelecer regras para ingresso e permanência de alunos em escolas militares

Foto: Assessoria

Assembleia poderá estabelecer regras para ingresso e permanência de alunos em escolas militares
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (UNIÃO), disse que vê com preocupação a transformação de escolas já existentes em Mato Grosso, sob a tutela do Estado, para a gestão compartilhada com os militares. Embora seja entusiasta do modelo cívico-militar, Botelho tem estado atento às críticas de quem se opõe a ampliação das unidades militarizadas, principalmente no que diz respeito ao ingresso e a permanência dos estudantes dessas escolas.


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A ampliação do modelo cívico-militar nas escolas de Mato Grosso vem sendo defendida e já realizada há algum tempo pelo Estado.

Após o anúncio do Governo Federal sobre o encerramento do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), o governador Mauro Mendes (UNIÃO) transferiu a gestão da única unidade em Mato Grosso vinculada ao Pecim para a Secretaria de Educação do Estado e informou que iria encaminhar para a Assembleia um projeto de lei para dobrar a quantidade de escolas inseridas no modelo Tiradentes, da administração estadual.

Segundo o governador, a meta é criar/transformar pelo menos 100 escolas de Mato Grosso em modelo cívico-militar. Atualmente, 26 unidades do Estado possuem integrantes da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros no comando.

O projeto está em fase de elaboração e ainda não há detalhes sobre quais escolas estaduais deixarão de ser administradas por civis para serem comandadas por militares.

Entre as críticas elencadas por quem é contrário à proposta do governo, está o fato de que o Estado destinaria recursos da educação pública, que deve beneficiar a todos, para um modelo que estabelece por exemplo um processo seletivo como regra para ingresso nessas escolas.

“A informação que nos passaram é que eles fazem seleção, escolhem só os melhores alunos e largam os outros para fora, tem regras banais para expulsar os estudantes ou transferir para outras escolas, aí é lógico que eles terão os melhores resultados, não é? Não pode ser por aí. Mas como sempre fizemos, vamos ouvir todos, quem é a favor e quem é contra, para resolver dentro daquilo que a população realmente queira. Eu não conheço direito esse modelo. Como eu disse, eu gosto das escolas militares. Mas, principalmente, se o governo vai construir novas escolas, além de mexer nas que já estão aí, temos que ver como será esse projeto, temos que discutir com atenção”, alertou Botelho.
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