Júlio Campos e Jayme Campos já comandaram o governo de Mato Grosso. E se depender do deputado estadual, seu irmão pode estar de volta à disputa pelo Palácio Paiaguás, em 2026. Em entrevista, Júlio elogiou o mandato de Jayme (UNIÃO) no Senado e afirmou que o prestígio dele junto ao municipalismo mato-grossense o credencia à corrida eleitoral. “Por que não?”, questionou. 

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“[Eu vejo] com naturalidade. Eu acredito que o senador Jayme Campos, naturalmente, pela sua atuação parlamentar, pelo seu brilhante trabalho que vem fazendo em Brasília, pelo prestígio que ele tem junto aos municípios mato-grossenses, não só aqui da Grande Cuiabá, como também de todo o estado, é um candidato natural a governador”, comentou.  

Júlio Campos ocupou o cargo de governador de Mato Grosso durante o período final da ditadura militar (1983 a 1987). Seu irmão, Jayme Campos, comandou o Paiaguás de 1991 a 1994. Além disso, Jayme já foi prefeito de Várzea Grande por 3 mandatos - dois deles seguidos. 

Perguntado sobre uma nova investida de seu irmão ao Paiaguás, Júlio disse que vê essa possibilidade com naturalidade.  Para o atual deputado, o nome do Jayme é inconteste no municipalismo mato-grossense. “Não vejo nenhum concorrente à altura do senador Jayme Campos”. 

Nas eleições de 2026, além de governador, os mato-grossenses também escolherão os senadores que ocuparão duas cadeiras na Câmara Alta por mais 8 anos. Neste ano, acabam os mandatos do próprio Jayme e de Carlos Fávaro, atual ministro da Agricultura. Eles, entretanto, podem tentar reeleição, já que o sistema eleitoral brasileiro determina que apenas o presidente da República, governadores e prefeitos poderão ser reeleitos para um único período subsequente. 

Para o deputado Júlio Campos, o embate por essas duas vagas em 2026 será mais intenso que a pelo governo estadual, que ele disse já ter um nome, ao menos dentro do União Brasil. “O candidato natural da União Brasil ao Senado é o próprio governador Mauro Mendes. Não resta dúvida que depois de oito anos de mandato, ele estará apto a ser senador na próxima eleição ou um dos senadores, porque temos duas vagas”, pontuou. 

Ele ainda frisou que a deputada estadual Janaina Riva (MDB) já tem marcado território e lembrou que outro nome que não pode ser descartado é o do vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos). 

“A eleição do senador está mais disputada que a do governo. O governador, pelo que eu vejo, tem dois ou três nomes só. E o senador já tem cinco, seis nomes. A própria deputada Janaína Riva, no último encontro do MDB de Mato Grosso, já se habilitou a colocar seu nome à disposição para disputar uma vaga no senado federal. Além disso, é sempre lembrado pelo vice-governador Otaviano Pivetta para disputar o senado”, finalizou.