O secretário estadual de Segurança Pública, coronel César Roveri, reforçou que a Cadeia Pública de Chapada dos Guimarães não oferta nenhum tipo de tratamento especial, seguindo o regramento de todas as penitenciárias do estado. A declaração foi dada por conta da polêmica envolvendo a transferência do ex-PM Almir Monteiro dos Reis, indiciado pelo estupro seguido de feminicídio da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni.
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O presídio tornou-se militar em 2021 e é o único do Estado. No entanto, não é gerido pela Polícia Militar e sim pelo sistema penitenciário. Almir foi transferido novamente para a cadeia na última segunda-feira (28), em decisão proferida pelo juiz Geraldo Fidelis, da 2ª Vara de Execuções Penais.
“Com o conhecimento que possui este magistrado, nas inspeções feitas em todo Mato Grosso, e também em Chapada dos Guimarães, tem-se plena certeza de que não se trata de prisão especial, sendo, pois, um presídio comum, sem nenhuma regalia, tendo como critério de classificação a profissão já exercida ou em atividade, para que não ocorram mortes, como já, ao que tudo indica, ocorreu ano passado na própria PCE”, diz trecho do voto.
Roveri reafirmou que a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) cumpre com as determinações judiciais, cabendo à Justiça julgar o recurso do Ministério Público, que pede a remoção do ex-PM para outro presídio.
"Chapada dos Guimarães, que fique claro, não é um presídio especial, não é um presídio com regalias, ela é uma cadeia normal, com selas, com regramento, como as cadeias públicas, como os presídios e nós temos todo o regramento jurídico pra isso. Ele voltou da Penitenciária Central, onde tinha, de forma administrativa, sido colocado. Tivemos a determinação judicial e nós cumprimos as determinações judiciais”, disse o secretário em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (30).
