Aguardando o desenrolar da sua desfiliação do União Brasil, o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho, avaliou que não se pode desprezar a força de seus eventuais adversários nas eleições de 2024.

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Caminhando para se filiar ao PSD, do ministro Carlos Fávaro (PSD), Botelho afirma que todos os nomes que estão se colocando na disputa tem chances de vitória. Avalia que nem mesmo pode se duvidar da força política do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que apesar dos desgastes diante de operações e intervenção na Saúde, irá lutar para fazer seu sucessor no Palácio Alencastro.

Ao avaliar o cenário cuiabano, o deputado ainda citou a força do Palácio Paiaguás, já que o governador Mauro Mendes (União) já adiantou seu compromisso de apoiar o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia.

Ainda em torno do poder Executivo, Botelho aponta o presidente Lula, que deve fortalecer o candidato ou candidata do PT. Na capital, a sigla tem dois pré-candidatos: a vice-presidente da Conab, Rosa Neide, e o deputado estadual Lúdio Cabral.

Por fim, ainda há a forte influência do ex-presidente Jair Bolsonaro, filiado ao PL, que apesar da rebeldia do presidente da Câmara, Chico 2000, deve lançar o deputado federal Abílio Júnior, que foi derrotado no segundo turno em 2020 e que agora tenta a todo custo ampliar sua base de eleitores bolsonaristas.

“Há grandes fatores que podem influenciar no resultado das eleições. Estou buscando construir minha candidatura, não estou analisando nenhum outro candidato. Eu vejo que todos têm potencial, todos são fortes”, disse, ao ser questionado se o fato de deixar o União enfraquece a pré-candidatura de Fábio.

Botelho ainda aguarda uma reunião com o governador para sacramentar sua saída do partido – que só vai ocorrer agora, caso tenha liberação da direção estadual. Pretende que o movimento seja pacífico, sem criar traumas políticos e, principalmente, institucionais entre Executivo e Legislativo.

Enquanto isso, arrasta a decisão sobre qual partido irá se filiar para disputar o Alencastro. Cortejado pelas principais legendas, como MDB e Republicanos, tende a aceitar o convite do PSD, que busca fortalecimento para o projeto de 2026, quando pretende disputar o governo com Fávaro.