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OPERAÇÃO ESPELHO

'Se for comprovado que fez coisa errada, com certeza qualquer um será afastado', dispara Mauro Mendes

06 Set 2023 - 12:40

Da Redação - Érika Oliveira / Do Local - Max Aguiar

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

'Se for comprovado que fez coisa errada, com certeza qualquer um será afastado', dispara Mauro Mendes
Com o aprofundamento das investigações no âmbito da Operação Espelho, da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), e a possibilidade de federalização do caso, o governador Mauro Mendes (UNIÃO) afirmou nesta terça-feira (5) que nenhum servidor será poupado, caso haja comprovação de ilícitos, independente do cargo que ocupe.


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Deflagrada em 2021, a primeira fase da Operação Espelho investigou fraudes e desvios de valores ocorridos no contrato de prestação de serviços médicos no Hospital Estadual Lousite Ferreira da Silva (Hospital Metropolitano), em Várzea Grande. 

Já na segunda fase, foi descoberto que, especialmente durante o período da pandemia da Covid-19, os agentes intensificaram suas ações, valendo-se da fragilidade e desespero de gestores públicos que se viam obrigados a contratar com urgência e, praticamente, a qualquer preço, os serviços médicos de UTIs.

No início do mês passado, a Deccor concluiu o inquérito das duas fases da Operação com o indiciamento de 22 pessoas, por prática de crimes licitatórios e organização em um esquema de fraudes e desvio de valores promovido por um cartel na prestação de serviços médicos em hospitais do estado. Na lista de indiciados estão empresários, servidores públicos e médicos.

A secretária-adjunta de Gestão Hospitalar, Caroline Campos Dobes, está entre os indiciados. Apesar disso, ela foi mantida no cargo, segundo o governador porque não haviam indícios que justificassem seu afastamento.

“Nada tira meu sono, nunca mandei fazer nada de errado e todo mundo da política sabe disso. Eu, Mauro Mendes, estou muito tranquilo. Agora, eu não quero confusão desnecessária para ninguém, simplesmente assim. Eu saí da Prefeitura tranquilo, nunca tive um processo. Mas eu tenho hoje 70 mil servidores. Se for comprovado que fez coisa errada, com certeza qualquer um será afastado”, disse o governador nesta terça.

Para o Governo do Estado, a eventual participação da Polícia Federal nas investigações da Operação Espelho é “natural”, uma vez que há suspeita de utilização irregular de recursos federais que haviam sido destinados ao Estado durante a pandemia.
 
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