O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), afirmou não ser contra pedido de instalações de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Segundo o deputado, ele irá lutar com todas as forças e prerrogativas do Poder Legislativo para que tais empreendimentos não sejam implantados, especificamente, no rio Cuiabá.

Leia também
Após fala de Jayme, Carvalho cobra apuração sobre favorecimento de grandes frigoríficos pelo Mapa

Durante a sessão plenária de quarta-feira (20), Botelho disse estar preocupado com a situação do rio e pediu que haja atenção por parte dos órgãos competentes de fiscalização. Inclusive, por conta das nascentes e dos desmatamentos. 

“Eu sempre me posiciono contra as usinas no rio Cuiabá. Não sou contra pedido de concessão de usinas, pois não é ilegal. Mas, construção de usina aqui no rio Cuiabá, nós vamos continuar sendo contra e lutando por isso. O que puder fazer para evitar nós vamos fazer. Inclusive com leis e todas as prerrogativas da ALMT”, disse.

Botelho ainda completou dizendo que os trabalhos para evitar as instalações serão exaustivos. “PCH no rio Cuiabá traz impacto negativo ao Pantanal. Aqui estamos fazendo gestão e vamos lutar até o fim para a não construção de usinas. Isso eu garanto”, concluiu. 

Durante o mês de junho, enquanto acontecia os embates em torno da aprovação da Lei do Transporte Zero, Botelho anexou ao texto originalmente encaminhado pelo Poder Executivo, emenda proibindo a análise e liberação de licenças para instalação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) nos rios Cuiabá e Vermelho, por parte da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). O trecho foi mantido, após os deputados derrubarem veto governamental.