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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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SE PASSAVA POR GUIA ESPIRITUAL

'Nenhum crime ficará impune', diz delegada sobre prisão de advogado suspeito de abusar de 13 mulheres

Foto: Reprodução

'Nenhum crime ficará impune', diz delegada sobre prisão de advogado suspeito de abusar de 13 mulheres
A delegada titular da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM), Judá Maali Marcondes, afirmou que os crimes pelos quais o advogado Luiz Antônio Rodrigo da Silva, 49 anos, está sendo acusado não ficarão impunes. Ele está sendo acusado de abusar sexualmente de 13 mulheres enquanto se passava por guia espiritual em Cuiabá.


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Luiz já havia sido preso no dia 5 deste mês, acusado de abusar de pelo menos sete mulheres, entre elas uma menor de idade. O abuso, segundo a Polícia Civil, foi consumado em um motel de Cuiabá.

Agora, as acusações somam 13 vítimas. As investigações iniciaram após as vítimas procurarem a Delegacia da Mulher de Cuiabá, relatando os abusos sofridos.

Após a primeira prisão, outras seis vítimas compareceram à delegacia para denunciar os abusos praticados pelo investigado. Durante os depoimentos, elas relataram que existem outras vítimas, que não tiveram coragem de denunciar.

Segundo a delegada Judá Maali, o crime aconteceu em Cuiabá mas há vítimas que moram em outras cidades. Após ser preso pela segunda vez, Luiz Antônio optou por permanecer em silêncio.

A autoridade policial pediu para que as mulheres que forem vítimas do advogado, procurem a delegacia para fazerem as denúncias. Com isso, o inquérito policial seria munido de provas robustas.

"Precisamos trazer à luz todos os abusos que este homem praticou, de modo que as vítimas podem procurar a delegacia para denunciar, uma vez que nenhum crime ficará impune", afirmou a delegada.

Entenda o caso

Segundo informações, Luiz utilizava a rede social Tik Tok para atrair as vítimas para sua “tenda religiosa”, prometendo amparo espiritual.

No momento em que ficava a sós com a vítima, ele aproveitava para praticar os abusos sexuais, alegando que era o espírito encarnado que realizava as condutas. 

As vítimas declararam, também, que Luiz possui duas mulheres de sua confiança, e que elas são suas amantes e sabem dos acontecimentos, assim como de todas as práticas que Luiz realiza com as mulheres.

"Precisamos combater a objetificação do corpo da mulher e a cultura do estupro, pois a mulher não é objeto para satisfação exclusiva do homem. Somos seres humanos em que nossas vontades e decisões precisam ser validadas e respeitadas. O estupro é um ato que mata a mulher em vida", finalizou a delegada.
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